Capítulo sem título 6

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FERIAS DE TELMA

No mês de novembro, nada de novo aconteceu, pois, a Telma saiu de férias. O ambiente ficou um pouco monótono, sem vida para Silas. Dizem as más línguas que Cristina que substitui Telma, se engraçou com Silas, mas sem resultado.

Silas sem Telma, passou a se preocupar mais com os bate papos com outras amigas, de mercados, por exemplo, na qual também tinha algum interesse. Inês por exemplo, com a qual tinha um relacionamento mais íntimo por telefone, tentou ser mais íntimo, convidando a sair.

- Oi Inês, tudo bem com você? Dizia Silas

- Sim querido, tudo bem e você? Inês era mais extrovertida e seu tratamento era mais íntimo com todos, dando a impressão que estava dando mole.

- Melhor agora, falando com você. Retrucava Silas, dono da situação.

- Oh, que bom, fico feliz com isso, Silas. Falava Inês.

- Certo, mas eu queria te convidar para uma cerveja depois do expediente. Atacava Silas.

- Infelizmente não vai dar, meu namorado vem me buscar hoje, para irmos ao show no teatro. Disfarçava Inês.

- Tudo bem, fica pra próxima. Completava Silas.

No dia seguinte Silas recebe uma ligação de Telma.

- Oi querido, tudo bem? Diz Telma.

- Sim meu amor, tudo bem e com você, está se divertindo muito? Retruca Silas.

- Sim, muito, como é bom ficar sem fazer nada, hem? Fala Telma.

- Queria estar com você. Diz Silas.

- Vem aqui, estou de biquíni numa piscina, na casa de uma amiga. Fala Telma.

- Hum, queria ver. Diz Silas insinuando desejos.

- Também queria você aqui. Fala Telma.

- Mas não é possível né, então fica no pensamento tá bom? Diz Telma provocando.

- É fazer o que, pobre tem que labutar né. Completa Silas.

- Sim, mas queria te dizer que amanhã tenho alguns carnês para pagar e vou levar em sua casa, posso? Pergunta Telma.

- Não precisa, eu passo aí na sua casa, não é melhor? Diz Silas.

- Mas não vai atrapalhar você? Retruca Telma

- Claro que não, fica tranquila, tá bom? Complementa Silas.

- Então pode ser e que horas você passa? Pergunta Telma.

- No almoço. Informa Silas.

- Tá bom então, eu te espero, um beijo doce. Fala Telma.

- Outro, até amanhã então. Termina Silas

No dia seguinte, no horário combinado, Silas bate à porta da casa de Telma que toda sorridente vem atende-lo e convida para entrar.

- Entre que vou pegar os carnes. Diz Telma.

Silas observou, e viu que Telma vestia um vestido largo, aparentemente sem lingeries por baixo. Então começou a se excitar.

Entraram se sentaram no sofá e passaram a conversar.

- E lá como está esse mês? Perguntou Telma.

- Normal, parece mais calmo. Responde Silas.

- Sentindo minha falta, ou a Cristina está me substituindo? Pergunta Telma, cheia de segunda intenções.

- Muito saudade, mas você está sozinha aqui? Pergunta Silas.

- Sim, minha mãe saiu e acho que vai demorar um pouco. Completa Telma.

- Não me diga isso. Diz Silas.

- Por que? Pergunta Telma.

- Não estou aguentando vê-la assim. Fala Silas.

- O que você quer? Pergunta Telma.

- Quero você? Diz Silas.

E tomando Telma em seus braços ele a beija carinhosamente, acariciando os peitos, as pernas nuas, sentindo o calor do corpo de Telma, que retribui. Isso dura mais ou menos uns minutos, porque de repente escutam um barulho no portão, então se refazem e conversam normalmente sobre os assuntos que o levaram a se encontrar, os pagamentos dos carnes.

Era a mãe da jovem que acabara de chegar.

- Boa tarde. Cumprimenta Silas.

- Boa Tarde. Responde dona Aurora.

A mãe de Telma vai para a cozinha e Silas se despede de Telma, dizendo que está atrasado.

- Vou indo, porque já estou atrasado, certo. Diz Silas com um olhar de quero mais.

- Claro. Reponde Telma, passando a língua nos lábios.

- Amanhã eu trago os carnes quitados, na hora do almoço, pode ser? Diz Silas.

- Tudo bem. Completa Telma.

E assim os dois se despede, porque não havia mais clima para qualquer relacionamento mais apimentado depois da chegada da mãe da jovem.  

MINHA VIDA É VOCÊWhere stories live. Discover now