Capitulo sem título 7

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A DESCOBERTA


Tudo corria bem e Telma voltava de férias, mais sorridente e mais provocante, pelo menos foi o que sentiu Silas, quando ela entrou na sala de trabalho e cumprimento-o.

- Bom dia chefinho, tudo bem? Pergunta a garota

- Sim tudo bem. Responde Silas admirando a formosura da garota que estava a sua frente.

- Descansou bastante. Perguntou Silas

- Sim, estou novinha e com muito desejo. Provocou Telma

- Desejo. Silas

- Sim. Respondeu Telma.

Aquela resposta de Telma ficou gravado no pensamento de Silas e ele não conseguia entender se era bom ou ruim. As horas foram passando e finalmente chegou o fim do expediente, quando as coisas ditas ao ar, seriam devidamente explicadas.

Os dois entrara no carro para ir para casa, então Silas iniciou o diálogo.

- Cheia de desejo, então?

- Claro querido, cheia de desejo de trabalhar, alguma dúvida. Responde Telma.

- Não só a dúvida mesmo. Retruca Silas

- O que você pensou, que era desejo de você? Pergunta Telma, num tom sarcástico.

- É o que eu esperava. Diz Silas

- Desculpe querido, mas acho que você se enganou, principalmente com o que descobri por acaso. Diz Telma.

- O que você descobriu de tão interessante. Pergunta Silas.

- Quem é Rosana. Pergunta Telma

- Quem, quem? Gagueja Silas.

- Sim, Rosana, que trabalha na Alvorada. Diz Telma.

- É, é, uma amiga, por que? Pergunta Silas, ainda gaguejando.

- E você vai casar com uma amiga. Pergunta Telma.

- Ca. Casar, quem disse isso pra você? Argumenta Silas.

- Ela mesmo, disse que vão se casar no ano que vem. Diz Telma.

- Não é nada disso. Diz Silas ainda gaguejando.

- Não, então diz o que acontece. Pergunta Telma tranquila.

- Eu ia te contar, mas não tive chance até agora. Complementa Silas já rubro.

- Ah..entendi. Fala Telma

- É verdade, eu ia te contar mesmo. Tenta argumentar Silas.

- Mas não se preocupe, eu estou tranquila, afinal não estamos namorando, não é mesmo. Diz Telma.

- Sim, mas eu ia te contar, é verdade. Ainda tenta argumentar Silas.

- Não importa, o que importa é se você assumir comigo, aí vai ter que decidir. Diz Telma, sem constrangimento.

- Tá certa você. Diz Silas mais tranquilo.

- Mas você está mesmo de casamento marcado? Pergunta Telma.

- Não, ainda não. Tenta justificar Silas.

- Então está bem. mas vai chegar uma hora que você vai ter que decidir, esteja certo disso. Diz Telma senhora da situação.

- Eu sei. Justifica, Silas pensativo e ruborizado.

Essa descoberta deixou Telma um pouco retraída com relação a Silas, porém não sem aquele desejo ardente que sentia anteriormente, porque afinal ela também estava namorando. Isso os deixavam em iguais condições.

E pelos dias seguintes, durante o trabalho, todo calor ardente e paixão continuou aceso, pulsando no sangue e a flor da pele a cada encontro. Aos olhares dos colegas nada parecia ter ocorrido e ainda havia esperança, de que em algum momento alguém pudesse se aproveitar daquele jeito descontraído de Telma e se dar bem.

Mas tudo indicava que aquele jeito descontraído, era só uma maneira de tratar bem os colegas de trabalho, porque carinho, afeto e olhares insinuantes, era só para seu chefe Silas. 

MINHA VIDA É VOCÊWhere stories live. Discover now