Capítulo XXIV – O filho fora do casamento
No dia seguinte antes mesmo de abri o escritório, Silas estava de plantão na porta. O advogado chegou ao escritório com atraso de trinta minutos do horário combinado. Cumprimentaram e entraram no escritório. O advogado ofereceu um café, água, que não foi aceito por Silas, pois sua preocupação era resolver o impasse.
- Seu Silas, tudo bem com o senhor. Iniciou o advogado.
- Mais ou menos, né, agora surge isso, para desanimar a gente. Disse Silas.
- Porque desanimar, coisa mais linda é um filho. Fala o advogado.
- Dr., vamos ao que interessa. Fala Silas.
- Sim, a senhora Ivana está pedindo pensão para o filho Luizinho, dizendo que você é o pai., o senhor confirma, podemos negociar. Diz o advogado.
- Mas ela disse que seria uma produção independente na época. Diz Silas.
- Eu não posso dizer nada sobre isso, eu estou com o pedido de pensão para entrar na justiça ou negociar com você. O que você quer fazer? Diz o advogado.
- E concordo em pagar se provar que é meu. Fala Silas.
- Eu acho que vai perder tempo seu Silas, porque pelo que sei o senhor tem conhecimento do fato. Diz o advogado pressionando.
- Sim, mas diante dos fatos, quero uma prova concreta, ou seja, DNA. Fala Silas.
- Eu acho que o senhor está querendo ganhar tempo, porque sabe exatamente que o filho é seu. Diz o advogado.
- É, quem sabe, temos essa prerrogativa, então vamos usá-la. Diz Silas.
- Claro, o senhor é que manda, vou preparar o laboratório e te aviso o dia do exame, tá bom assim? Pergunta o advogado.
- Não, eu só aceito fazer o exame judicial. Entra com o processo. Fala Silas instruído que foi pelo seu irmão.
- Mas para que isso, podemos resolver sem gastar muito. Retruca o advogado.
- É, vai ser assim, exame só pela justiça. Fala Silas.
- Mas porque, vamos acertar e entramos num acordo extrajudicial. Fala advogado.
- Não. Acho melhor tudo direito. Fala Silas.
- É só tempo perdido. Diz o advogado.
- O senhor pode me dar o contato da Ivana, dr. Diz Silas
- Olha eu não vou te dar, porque ela me disse que não quer falar com você. Fala o advogado.
- Então, mais um motivo para fazermos tudo pela justiça. Fala Silas.
- Você é quem sabe. Fala o advogado.
- Eu prefiro assim. Fala Silas.
- Então vamos a justiça, se é o que quer. Fala o advogado.
- Sim, mas o senhor poderia me dar o telefone da Ivana, quem sabe acertamos alguma coisa entre nós. Insiste Silas.
- Não, não posso infelizmente. Ela disse que não quer falar com você. Diz o advogado.
Silas sai do escritório sem rumo. Queria pelo menos ouvir Ivana, para saber o que tinha acontecido para ela mudar de ideia, enfim queria entender. Então, pensou e ligou a Telma para conversar. Telma aceitou e marcaram um horário a noite num local fora da cidade.
Se encontraram num restaurante à beira da estrada.
- Oi tudo bem. Cumprimenta Telma
-Bem como, aquela va., deixa pra lá. Diz Silas.
- Calma, tudo tem solução. Diz Telma.
- Sim tudo tem solução. Foi você que me arrumou essa hem? Acusa Silas
- Eu. nem estava lá. Responde Telma.
- Quem que me pediu isso? Pergunta Silas.
- Oras, na hora você gostou né? responde Telma com nova pergunta.
- É, mas foi você que me colocou nesta fria, vai me ajudar a resolver agora. Fala Silas.
- Está bem, vamos parar de discutir que não viemos aqui para isso, não é? Fala Telma
- Sim, é melhor mesmo a gente pensar e conversar. O que você acha de tudo. Pergunta Silas, a Telma, procurando uma palavra consoladora da amiga.
- Acho que é sacanagem, mas não sei o que fazer. O que você conversou com o advogado? Pergunta Telma
- Ficou acertado para fazermos dele entrar com o processo e o juiz determinar o DNA. Fala Silas.
- Então vamos esperar. Não consegue falar com ela? Pergunta Telma
- Não ele não quis me dar o telefone, disse que ela não quer falar comigo. Diz Silas
- Então só temos que esperar mesmo. Fala Telma.
- Você acha que esse filho pode ser de outro. Você que era amiga dela. Pergunta Silas.
- Pelo que eu conhecia ela, acho que não, ela era muito mocoronga. Fala Telma
- Poxa você só me ajuda mais. Diz Silas mais desanimado ainda.
- Eu só estou falando a verdade, o que eu acho. Diz Telma
- Tá bom, então vamos jantar, que foi para isso que viemos aqui. Fala Silas
- E sobre nós quando vamos conversar. Pergunta Telma.
- Qualquer hora, depois de resolver isso, assim não tem clima para nada. Fala Silas.
- Tá bom eu espero. Responde Telma tranquila.
E assim jantaram, conversaram sobre outros assuntos e se despediram, indo cada um para suas respectivas casas.
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MINHA VIDA É VOCÊ
Romansahistória de dois jovens na tenra idade que se apaixonaram na juventude. Se separaram pelas, cada um seguindo um caminho diferente. no final acabam se encontrando e revivendo aquele amor da juventude . Um dia após o outro dos dois jovens