Capítulo sem título 5

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UM DIA NO MOTEL

Chegou então, o fatídico dia que Silas havia marcado para levar Telma a um motel. O dia começou nublado prometendo chuva em abundância. O dois trocavam olhares de promessas. Ela com todo sentimento de que iria rolar algo mais sério. Ele, sem saber como iria se comportar com ela naquele ambiente.

Durante o expediente, Silas até tentou inventar alguma reunião para não cumprir aquilo que havia prometido, mas sem êxito. Telma o cobrava em cada encontro a sós. Parecia que aquele dia prometia.

Como o tempo passa, o final do expediente chegou antes do esperado, parece que tudo contribuiu para que o aquele momento chegasse.

Fechando as portas da agencia, ligou o alarme demoradamente e no estacionamento os dois se acomodaram no veículo, cheio de paixão.

- Está mesmo afim de ir lá. Pergunta Silas.

- Claro, você me prometeu. Disse Telma

- Tá bom, então, seja feita a sua vontade, vamos. Retrucou Silas

Sem dizer nada saíram do estacionamento, chegando na rua. Silas pergunta.

- Em qual você quer ir?

- Você quem sabe. Retruca Telma com um risinho.

- Tá bom, então vamos no "se que sabe". certo?

- Ok. Confirmou Telma.

Durante o caminho não trocaram nenhuma palavra. Ficaram absortos em pensamentos.

Enfim chegaram a portaria e entraram, saíram do veículo e se dirigiram para dentro do aposento. Um quarto com um céu de estrelas, ou seja, de luzes que pareciam estrelas, com espelho no teto, cama redonda, frigobar com diversas bebidas e guloseimas, luzes negras, filmes incentivadores, música ambiente, hidromassagem, ar quente, pois a época era de inverno.

Os dois sem palavras se deitaram na cama com as roupas e começaram a conversar como dois amigos. Passaram assim algum tempo. Depois trocaram caricias e alguns beijos, ainda vestidos e juntos assistiram ao filme, trocando caricias, mão boba e se olhavam, com olhares de desejo. Mas nenhum dos dois teve a iniciativa mais apimentada. Aconteceu o inesperado, os dois adormeceram. Passado mais ou menos uma hora, Silas acordou, olhou para cima, para os lados, assustado até entender onde estava. Viu Telma adormecida, acordou-a com carinho e disse:

- Vamos embora?

Telma também olhou para os lados, para cima no teto e diretamente nos olhos de Silas. Quando se localizou respondeu.

- Sim, podemos ir.

Os dois saíram abraçados e ainda trocando beijinhos e rindo.

No caminho de volta no carro Silas pergunta a Telma.

- Conheceu um motel então?

- Sim, bonito né. Responde Telma.

- Está satisfeita agora? Pergunta Silas.

- Sim. Responde Telma.

- Quer dizer alguma coisa? Pergunta Silas.

- Não, mas sabe que fiquei com medo. Falou Telma.

- Ah, porque medo? Diz Silas.

- Sei lá e se você tenta me atacar.....Fala Telma.

- Olhe, vontade não faltou. Retruca Silas.

Então os dois riram muito e chegando a casa de Telma se despediram com um beijo, desejando um ao outro boa noite e lindos sonhos.

- Sonhe comigo. Disse Telma

- Você também, sonhe comigo. Disse Silas

Assim terminou aquele dia, tão esperado para Silas e Telma, sem nenhum acontecimento que pudesse render preocupação futura no relacionamento.  

MINHA VIDA É VOCÊWhere stories live. Discover now