To do a cleaning

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Hiii gays! Tudo bem? Se prevenindo contra o Coronavírus? Não estão saindo de casa, certo?

Hihi😁

Boa leitura guys

Espero que gostem🙂 estou sendo generosa com vocês nesse capítulo... de nada🙃

Ah! Haverá uma música no capítulo, como podem ver. No momento certo estará avisando para vocês darem play, okay?

.........

POV Son Chaeyoung

Acordei sentindo fortes pontadas em minha cabeça. Me era falha a memória e eu não conseguia me recordar com precisão dos acontecimentos do dia anterior. Seulgi caprichou na dose de ontem.

Me espreguicei sentindo todos os ossos da minhas costas estalarem, estiquei minha mão para pegar meu celular e ele curiosamente não estava lá, não lembro de deixá-lo em outro lugar.

Estranho.

Sentia o clima estranho, como se eu estivesse me esquecendo de algo. Odiava essa sensação, mas não podia me dar o luxo de pensar muito sobre, pois não faço ideia de que horas são e precisava tomar banho para ir ao colégio.

Já no banheiro, comecei a formular o que iria fazer hoje. Tenho que conversar com a Seulgi sobre a substância que ela me entregou, preciso falar com as meninas e depois falar com a Mina.

A Mina...

Ela... terminou comigo.

Qualquer sentimento positivo que meu peito carregava se converteu em dor, arrependimento e remorço.

O que eu fiz?

Só então passei a me recordar dos acontecimentos do dia anterior. Não demorou muito para que a primeira lágrima caísse, misturando-se com as gotas de água que caiam do chuveiro.

Concluí o banho aos prantos. A minha vontade de ir ao colégio esvaiu-se. Não queria olhar para a Mina e saber que a machuquei tanto ao ponto dela achar melhor terminar comigo. A pior parte disso tudo é que a culpa foi toda minha.

O que eu tinha na cabeça? Que merda de jeito de amar é esse meu? Ela é a pessoa que mais amo, como tive coragem de tratá-la assim?

Parabéns, Son.

Me direcionei a cama e me joguei lá. Eu sou um monstro...

—Chaeyoung? O que está acontecendo? - Ouvi batidas na porta e a voz da minha mãe abafada.—Tem um pano encharcado de sangue e um papel amaçado no chão próximo a geladeira.

Não queria respondê-la, nem eu acredito no que fiz.

—Son? - A porta foi aberta. Por que eu não tranquei a porta?—O que aconteceu, minha filha? - Ela correu em minha direção, mas não tive nenhuma reação, estava basicamente morta naquela cama.—Chaeyoung, fale comigo, por favor. - Ela segurou as minhas mãos e uma dor aguda me acertou em cheio, fazendo com que eu gemesse em reprovação.—Sua mão... Chaeyoung.

—A Mina terminou comigo... - Não conseguia encará-la, o teto parecia mais convidativo.—pode soltar fogos de artifício, não irei reclamar. - Sabia que ela ficaria contente com a notícia, aliás, foi por isso que fui expulsa de casa, por namorar uma menina.

—Não... não irei fazer isso. Eu estava pensando naquela nossa conversa no carro sobre reputação e... decidi não ligar mais para a sua, ela já está tecnicamente acabada...

—Que motivacional, mãe. - Sorri durante o choro.

—Mas você não está entendendo onde quero chegar... só quero que saiba que você pode ser quem quiser ser, Chaeyoung. E... apesar de eu não apoiar de maneira alguma o seu relacionamento, infelizmente você era feliz com ela, então por que tirar a sua felicidade? Entende? Agora... por que ela terminou com você?

O Coma • Michaeng (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora