Thaís
Pela primeira vez em dias, levantei na força do ódio, isso por ter que voltar para casa no meio das minhas férias, mais ainda por ser questões de trabalho. Saí da cama sem acorda-lo e fui me arrumar.
Quando acabei, resolvi me despedir.– Murilo? - chamei
– Oi, que horas são? - perguntou
– Cedo, mas já estou indo.
Ele levantou em um pulo e me olhou assustado.
– Mas já? Não vai nem comer?
– Vou pegar algo na cozinha, não se preocupe. Agora preciso ir, quanto mais cedo eu for, mais cedo eu volto. - dei um selinho rápido nele, mas ele me prendeu com os braços e me beijou de verdade.
– Não quero ficar tanto tempo longe de você. - disse ele
– Não vai ser muito, quando você menos esperar eu já vou estar de volta. - Levantei da cama para sair
– Espera. - chamou.
– O que foi? - perguntei
– Eu vou com você. - falou
– Não, até parece.
– Por que? É uma boa ideia, assim eu cuido de você.
– Você faz mesmo questão?
– Sim, vai que você passa mal, quem vai te ajudar?
– Ok, mas se apresse, temos que sair logo.
Ele vestiu as roupas bem rápido, saímos de casa e fomos até a dele para ele colocar uma roupa melhor e pegar tudo o que precisava. Quando saímos, encontramos com o Sr. Cooper na porta.
– Meninos, bom dia, que bom encontrar vocês.
– Bom dia. - respondemos juntos
– Murilo, filho, preciso de você.
– O que foi? Está tudo bem?
– Comigo sim, mas chegou um paciente ontem no hospital e nosso especialista em nefrologia está fora da cidade, o caso é sério, preciso muito de você lá, e ele também.
– Antonny, a Thaís... - interrompi ele
– A Thaís nada, você precisa ir, não vai deixar um paciente nesse estado, né?
– Ela tem razão, filho, é uma criança, pensa no desespero dos pais.
– Eu vou ficar bem, agora vai com Antonny antes que eu jogue você dentro do carro.
– Promete que vai voltar, que vai se cuidar, e que se passar mal vai nos ligar? - perguntou
– Prometo, mãe.
Nos despedimos, ele entrou no carro com Antonny, e eu pedi um táxi. Fui até o aeroporto e horas depois já estava em casa, mas minha cabeça estava em Denver.
Fui para o escritório começar a resolver tudo o que precisava logo.- Chegou cedo. - Alex falou ao me ver entrar. mereço.
- O que faz aqui? - perguntei
- O mesmo que você, vim para te ajudar com o problema. Seu pai me pediu.
- Será que meu pai nunca vai cansar de se meter na minha vida?
- Eu sei que sou a última pessoa que você queria ver agora, mas duas cabeça pensam melhor que uma. - falou.
- Não começa, posso me virar sozinha.
- Se me deixar ajudar, vamos acabar mais rápido.
- Dispenso. - deixei ele antes que me seguisse e subi pra minha sala.
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Último verão
RomansaTHARILO Thaís e Alex tinham a vida perfeita (para quem visse de fora). Ótimos empregos e alto padrão de vida, mas um ou dois fatos inusitados fariam com que aquele castelo encantando estivesse prestes a ruir. Os amigos de Thaís ao saberem da metade...