Comfort

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Encoste em mim, me abrace, me faça sorrir, mexa no meu cabelo

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Encoste em mim, me abrace, me faça sorrir, mexa no meu cabelo... Faça-me esquecer o que me machuca, me constrange, me transgride. Faça que o meu mundo orbite á sua volta.

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 Porque confiar nele? Ele age tão estranho, me deixa com medo e constrangido. Porém mesmo assim eu não quero me afastar, Jung Hoseok salvou a minha vida ele não seria um psicopata, é isso o que estranhamente eu sinto dentro de mim.

 Confiança

 Proteção

 E vou seguindo cegamente até o estacionamento da faculdade, sendo ridículo já que a creche de Yoora fica a duas ruas, não pude dizer não ao seu pedido. Um amigo? Ele seria o amigo mais estranho que já tive: impulsivo, possesso e meio aéreo. Essas são as características que pude compor sobre ele até agora. Paramos enfrente a uma moto grande e preta e reluzente como o sorriso que ele mostrava.

 — Você está brincando né?

 — Não. Essa é a minha bebê, - deu umas tapinhas em sua traseira — Bebê esse é o Tae.

 — Você deu um nome pra moto?

 — Claro que não, tô zoando com a sua cara. — ele abriu ao todo o seu sorriso, gargalhando em uma risada estranha e contagiante eu acabei rindo junto com ele. — Você tem medo?

 Perguntou me estendendo seu capacete. Eu tinha medo? Não. Era mais algo como precaução. Eu sempre me resguardei de coisas perigosas, não por ser puritano ou algo do tipo, mas para proteger a minha família. Sou o homem da casa se eu não estiver por perto tenho medo do que pode acontecer a elas.

 — Não tenho.

 Mesmo mantendo minha voz em um tom confortável de qualquer controversa eu apenas encarava aquele capacete, um passo pra algo que eu nunca fiz. Ele se aproximou levantando o objeto acima da minha cabeça. Encolhi-me, mas nada foi como tão perigoso como imaginei. O capacete escorregou pela minha cabeça. Não tinha cheiro de suor ou algo nojento como pensei, e sim um cheiro agradável de shampoo cítrico e algum tipo de colônia suave.

 Perto. Ele estava muito próximo concentradíssimo no fecho do capacete abaixo do meu queixo, por fim seus olhos subiram nos meus que o encaravam. E aquela sensação estranha dele tocando minha pele apareceu novamente o barulho de "tambores" dentro de mim, junto com o vislumbre verde nos seus olhos, desviei meu olhar ignorando tudo isso subindo na moto. Isso só pode ser coisa da minha cabeça!

 — Segure em mim. — ele pegou minhas mãos rodeando-as em sua volta.

 — Não corra muito, por favor.

IMPRINTING || jhs + kthWhere stories live. Discover now