Always With You

A dor da separação

"Eu estou tentando te alcançar
Para que saiba que você não está sozinha e se você não sabe
Estou muito assustado
Porque não estou conseguindo te falar pelo telefone
Então basta fechar os olhos
Oh, querida aqui vai uma canção de ninar sua própria canção de ninar"

Musica: Lullaby - Nickelback

***

Onze anos antes...

Alfonso estava deitado na cama com os olhos fechados, a boca aberta e as mãos agarrando firme o travesseiro sob a cabeça. Arqueava o pescoço para trás, movia os quadris. A boca de Anahi. Porra! Aquela boca de Anahi. Ela chupava, lambia e beijava seu pau inteiro, dando tanto prazer que tudo que Alfonso conseguia fazer era emitir uns grunhidos, uns ruídos. Isso, por favor, meu Deus, não pare.

Ela tinha ficado boa naquilo... E, em algumas ocasiões, Anahi admitiu que adorava fazer sexo oral, o que, para um garoto de 18 anos que estava sempre a fim da namorada, era absolutamente incrível. Sinceramente, o sentimento era mútuo: ele também adorava devorá-la inteirinha. Adorava os barulhos que ela fazia, o cheiro dela, seu gosto e, quando ela gozava na sua língua, Alfonso se sentia um verdadeiro rei. É... O sexo com Anahí era maravilhoso, e desde o aniversário dela um ano antes os dois transavam o tempo todo. Sempre que podiam, claro.

- Vou... - disse Alfonso. Anahi deu uma piscadela. - Ai, caralho, vou gozar... Não pare...

Ela sorriu e voltou a enfiar o pau dele na boca, mais uma vez, e mais outra, agarrando firme a parte que não dava para engolir. A boca de Anahi estava tão úmida, tão quente... Era simplesmente a
coisa mais perfeita do mundo. Alfonso impulsionava os quadris, tomando cuidado para não deixar que ela engasgasse, até que o orgasmo atingiu com força o seu ventre, fazendo tudo girar dentro do corpo.

Ele gozou na boca de Anahi com uma intensidade incrível.
Alfonso grunhiu, gritou, arfou e agradeceu a Deus por terem a casa inteira só para os dois, já que
não haveria a mínima chance de ele conseguir fazer silêncio naquela situação, e teria sido bastante constrangedor se tivesse mais alguém ali... Desabou na cama, com o peito arfante, mal percebendo que Anahi estava rindo enquanto estendia a mão para pegar a garrafa de água que tinha deixado na mesinha de cabeceira.

- Você é o máximo! Juro por Deus - disse Alfonso.

Ele fechou os olhos e Anahi se aconchegou ao seu lado, colando o corpo nu e macio no dele. Alfonso
passou um dos braços pelos ombros dela e lhe deu um beijo na testa.

- O máximo...

Anahi riu novamente e passou a mão pela barriga dele.

- Que bom que você gostou.

Com algum esforço, ele conseguiu
abrir um dos olhos.

- E como...

Esticando os braços, ela segurou o rosto de Alfonso com as mãos e o beijou. Como sempre acontecia,
sentir vestígios do seu próprio gosto na língua dela o deixou excitadíssimo. Com um som de prazer, ele sorriu sem interromper aquele beijo. Se soubesse como juntar num frasco o que sentia por aquela garota ali nos seus braços, teria nas mãos um verdadeiro sucesso de vendas. Nunca mais haveria alguém infeliz.

Alfonso sabia que ninguém mais aguentava ouvir falar da felicidade dos dois, e os irmãos viviam pegando no pé dele por conta disso, mas não estava nem aí...