Chapter nine - a flecha e o cupido

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Música do capítulo: God is a woman - Ariana Grande

Miranda Witte 



Todas as vezes que acordo de ressaca me bate aquele arrependimento de ter bebido todas. Por que o álcool meche comigo de uma forma estranha, como se despertasse lados meus adormecidos. Ontem à noite acabei fazendo coisas das quais me arrependo. Transei com Alex, mesmo depois de ter jurado que nunca mais o faria.

Foi como se fosse mais forte que eu. A sensação de tê-lo por perto me deixou faminta depois de alguns shots de tequila misturada com champanhe. E o fato de Alex corresponder aos meus olhares furtivos não ajudou em nada. Em um determinado momento eu o chamei com o dedo e pensem no meu estado de embriaguez ao fazer isso. Em uma situação sóbria eu preferiria beijar Julian a ficar com Alex. 

Mas que seja. Eu o agarrei. O puxei pela gola de sua camiseta branca, não dando nem tempo dele protestar. Não havia ninguém interessado no que estávamos fazendo, e meu tesão estava me levanto ao limite. Alex me ajudaria a aliviar o fogo que crescia dentro de mim, com certeza. Peguei sua mão e o conduzi a um dos quartos de hóspedes, trancando a porta e o empurrando na cama. Eu domino, não sou dominada. Alex apenas me lançava um olhar de desejo puro e intenso, retirando a camiseta e revelando todas aquelas tatuagens que eu nem sabia que sentia saudade de ver. 

Tateei seu peito com a ponta dos dedos, arranhando-o com cautela. Bem, penso que usei cautela, mas poderia ter o arranhado sem querer? Foda-se. Precisava senti-lo dentro de mim. Meu vestido saiu rapidamente, assim como as calças dele. Subi sobre Alex e o cavalguei, subia e descia sobre ele, minha entrada latejando e pulsando por libertação. Foi rápido, eu não aguentaria muito tempo mais, e em questão de minutos gozei, gemendo como a pervertida que sou. Alex também não aguentou mais e gozou logo após, segurando meu traseiro procurando apoio, me dando algumas mordidas nos ombros e pescoço.

Depois disso não houve mais nada. Consegui o que queria. Alex apenas me encarou incrédulo com a minha frieza. 

"Foi só uma transa Alex." Expliquei à ele. Às vezes os homens eram lentos.

"Acabei de perceber." Me respondeu, vestindo as calças e andando em direção à saída. Mas antes que abrisse a porta, voltou a me encarar. "Minta o quanto quiser para você mesma Miranda, mas saiba que eu não acredito. Me procura quando quiser parar com o teatro." Sorriu, finalmente saindo do quarto e me deixando lá, pensando nas suas palavras.

Maldito Alex Breton. Maldito idiota de pau grande. Eu não preciso dele. Eu sei me virar muito bem sozinha. Quem precisa de um pau? Eu não.

A quem estava tentando enganar? Eu amei sentar no pau dele e ainda queria mais. Não tinha sido o suficiente para matar as saudades é claro. Mas daí admitir isso em voz alta a qualquer pessoa que fosse já era uma coisa totalmente diferente. Não havia a menor possibilidade de voltar com Alex, em hipótese alguma. O que está feito, feito está. E Miranda Witte não é mulher de dar o braço a torcer por macho algum. Mesmo que esse macho seja gostoso demais para desperdiçar.

Alex foi embora da festa e o resto da noite foi bem entediante, para não dizer outra coisa. Olhava para os lados a procura das meninas, mas nada. Nenhuma sombra delas. Onde Romana e Paola se enfiaram? Segurando minha garrafa de champanhe, rumei escadas acima, disposta a encontrá-las. 

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