Chapter thirty six - love hurts

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Nota da autora: conforme publiquei no meu IG irei escrever este capítulo com a ajuda da pessoa que escreveu a melhor frase sobre o nosso amado Julian. Mas tivemos um empate técnico kkk então foram dois co-escritotes ganhadores! Parabéns aos dois!

Donnie-Dark

Rxmdale

Obrigada a vocês pela cooperação! Espero que gostem do capítulo!!!
Xoxo

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Musica do capítulo: wasted on you

Julian Castilhos

Eu por mim mesmo já sou um completo fudido e condenado, talvez essa criança fosse a minha esperança, uma possível salvação. Mas Samanta tirou isso de mim...e me jogou direto no inferno a seu encontro.

Eu nunca fui um cara de chorar, nunca quis demonstrar ser um cara fraco na frente das pessoas, mas saber que a Samanta podia ter quase morrido enquanto eu tava curtindo tentando esquecer dessa merda toda. Se eu tivesse ficado do lado dela? Se eu tivesse atendidos às ligações? Mas a pior parte estava por vir quando o Enrico se levantou falando ser o pai. Eu me senti completamente traído, se a Samanta tivesse mentido pra mim? O Enrico pode ser o pai de verdade, talvez ela tenha usado a gravidez contra meus amigos, eu sei que é loucura, mas no ponto que estamos temos que duvidar de tudo pelo fato dela não ter contado que o Enrico estava envolvido nisso. Eu preciso saber dessa história certinha e eu vou fazer de tudo pra descobrir.

Me custava acreditar que isso estava realmente acontecendo. Virei minha atenção à Enrico, totalmente descrente de sua afirmação.

"Eu não acredito que aquela vagabunda dormiu com a cidade inteira!" Até nestas horas Leonardo conseguia ser um completo idiota. "Quer saber? Ela está bem, viva, agora que não está morta vou é vazar daqui! Vocês que fiquem com essa bomba ambulante! Pra mim já deu!" O ruivo exclamou, e no minuto seguinte batia em retirada do hospital, deixando todos nós mais perplexos do que já estávamos com o seu comportamento escroto com relação à própria irmã.

Oficialmente Samanta agora não tinha ninguém por ela. A não ser Enrico, que ao contrário de Leonardo, não parecia querer sair correndo.

"Então, qual dos dois é o pai, ou melhor, era?" O médico nos tirou do transe, querendo uma resposta.

E agora? Eu não tinha certeza de que era eu, ainda mais com Enrico assumindo a suposta paternidade. Mas antes que pudesse pensar em uma resposta coerente, o moreno claro foi mais rápido e andou em direção ao médico me pegando totalmente de surpresa.

"O pai é aquele cara ali. Julian Castilhos." Enrico disse, apontando o dedo em minha direção.

"Eu?" Foi somente a palavra que consegui proferir devido à surpresa.

"Sim, você mesmo Julian. Você era o pai do bebê." Enrico falava aquelas palavras com total naturalidade.

"Venha comigo senhor Castilhos." O médico me chamou, e andei em sua direção sob os olhares atentos de meus amigos. "A senhorita Gruvier está lhe esperando no quarto." Assenti com a cabeça à afirmação, e depois dirigi minha palavra ao grupo que ainda permanecia na sala de espera.

"Gente, obrigado por tudo. Félix, Romana, eu agradeço por terem trazido ela para cá. Pessoal, agora eu assumo daqui. Fiquem tranquilos. Podem ir para casa, qualquer coisa eu chamo vocês." Dito isto, apenas dei mais uma olhada para Enrico, deixando claro que não estava entendendo o ponto dele.

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