Capítulo 4 - He, again?

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Justin P.O.V

Lá estava eu na porta daquela mansão gigantesca. Ainda no mesmo dia. Quando eu imaginei que voltaria ali em menos de sei lá, 6 horas? Os seguranças na portaria só me deixaram entrar depois de serem autorizados. Enquanto passava pelo jardim eu só conseguia pensar no que faria se ela estivesse ali agora, imagina só entrar e dar de cara com ela? Meu Deus, isso estragaria tudo. Coloquei os pés a centímetros da porta e criei coragem pra tocar a campainha mas antes que isso fosse possível uma mulher abriu a porta, ela tinha uniforme de empregada e carregava nos lábios um largo sorriso.

_ Sr Bieber? - perguntou sorridente.

_ Sim. - assenti retribuindo o sorriso.

_ O Sr Mckenzie está a sua espera no escritório. - ela me deu passagem e eu entrei.- É a esquerda.

Sorri novamente pra ela e caminhei até a porta do escritório. Foi impossível deixar de notar aquela luxuosa sala de estar. Pelo amor de Deus aquilo era de longe melhor que a minha. Candi é uma pessoa muito sortuda, quer dizer Candice. Porra Justin, você precisa ser profissional. Abri a porta e o vi sentado em uma poltrona atrás de uma mesa. O escritório era incrivelmente organizado e cheio de certificados conquistados por ele.

_ Com licença Sr. Mckenzie. - disse ainda na porta

_ Entre. - ele pediu gentilmente.- Pode se sentar ai.

_ Claro. - fiz o que ele mandou.

_ Justin Bieber, certo?

_ Sim, senhor.

_ Tive ótimas recomendações sobre você.

_ Isso é bom.- sorri levemente.

_ Apesar de ser muito novo, 21 não é? - assenti e ele continuou- Acho que isso será mais fácil pois quero que seja tudo diferente dessa vez.

_ Diferente? - estava curioso.

_ É, não quero que a minha filha saiba que tem alguém na cola dela.

_ Desculpe Senhor, eu entendi... - falei confuso.

_ Bom, eu quero que você conheça ela em um desses lugares que ela vai, quero que fiquem amigos, se aproxime dela, saia com ela, fique com ela sempre sem que ela saiba que é um segurança.

_ Por que?

_ Por que é a única maneira dela se controlar. - ele arqueou a sobrancelha e apoiou os cotovelos em cima da mesa se aproximando mais.- Ela não é qualquer garota, ela é completamente descontrolada, essa garota só me traz problemas, ela é rebelde demais.

_ Entendo. - não sabia mais o que dizer.

_ Mas apesar de tudo é a minha filha, independente de suas insanidades eu a amo e quero ela protegida, não quero ela metida em confusões e principalmente manchando o meu nome, eu tenho que zelar pela nossa família, você mesmo sabe o quanto isso é importante. - ele falou prepotente, mas é claro que era importante, a imagem de família perfeita é o primeiro quesito para um político.

_ Posso fazer isso. - garanti sem ter certeza da minha afirmação.

_ Ótimo, vou descobrir os lugares que ela frequenta e entrarei em contato, outra coisa ela ainda estuda, está no ensino médio, quero que a busque na escola como um amigo, quero que cuide bem dela, eu quero que você conquiste a confiança dela entende? Eu preciso muito disso.

_ Eu vou tentar. - falei num suspiro.

_ Eu não quero que você tente, eu quero que você faça. - ele exigiu- E o salário é ótimo, eu garanto.

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