Capítulo 30 - I need you girl

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Justin P.O. V - Para ler esse capítulo no anime clique (aqui)

Eu andava de um lado pro outro pela sala de estar daquela maldita mansão. Zoe tinha me dito que a Candi não tinha dado notícias e que Stacy estava à procura dela desde que os seguranças foram procura-la na casa dela. Qual é, já eram mais de oito horas da noite e eu não fazia ideia de onde procura-la.

Merda.

Eu precisava mais do que tudo ouvir a voz dela. O som do telefone tocou estalado no meu ouvido. Antes que eu atendesse Zoe fez isso, ela estava tão desesperada quanto eu.

- Alô? – atendeu ofegante – Thomas? Ele não está ele... Não, a Madelyn também não está... A Candi? Você está com a Candi? – e em um ato de desespero e total falta de educação tirei o telefone da mão dela. Eu só precisava saber como a Candi estava.

- Quem é? Cadê a Candi? – ouvia um barulho e uma respiração descompassada, como se a pessoa do outro lado da linha estivesse de longe mais preocupado que eu – FALA PORRA!

- Aqui é o Zach! – ele fez uma pausa procurando as palavras certas – A Candi, ela...

- O.que.aconteceu.com.ela? – perguntei pausadamente sentindo a minha garganta secar.

- Ela está no hospital, ela se afogou e... Droga, ai eu peguei ela e trouxe-a pra cá, mas... Mas eu não sei, eu...

- Que hospital ela está? – eu já estava saindo pela porta da sala com a Zoe atrás de mim, o desespero, uma angustia tomava conta de mim, eu me sentia horrível, horrível.

- O do centro da cidade, ela... – ele estava realmente chorando o que me deixava mais puto da vida.

- Tô indo pra ai! – desliguei o telefone e coloquei na mão da Zoe e então entrei no carro e já liguei a chave de ignição – Ela tá no hospital Zoe, eu vou ver como ela está, ela se afogou, você não pode sair, a casa não pode ficar sozinha.

- Minha menina, minha menina! – ela gritava em desespero, a deixei ali aos prantos e dirigi as pressas para o hospital que ficava a mais de meia hora dali, eu sabia muito como encurtar esse percurso. Aliás, o que eu não faria por ela? Ela é a minha vida, ela é tudo pra mim. Eu não posso perdê-la, não posso, não quero pensar nisso. Não quero viver em um mundo em que não existam os olhos dela, um mundo em que eu não possa ouvir sua risada, tocar sua pele e sentir o seu cheiro.

NÃO! Eu não quero viver em um mundo assim

[...]

Aquele prédio do hospital era imenso, nunca tinha ido a um hospital tão grande, mas tinha toda a certeza do mundo de que era o melhor de Jacksonville. Passei pela porta de entrada e vi algumas pessoas sentadas na recepção aguardando por atendimento. Aproximei-me de uma bancada aonde havia uma mulher vestida de branco que certamente era a recepcionista.

- Com licença! – chamei sua atenção – Pode-me dizer onde está Candice Mackenzie?

- A filha do prefeito? – a garota arregalou os olhos e eu assenti revirando os olhos, a minha garota estava ali em algum lugar e tudo que ela se preocupava era de quem era filha? Pelo amor de Deus! – Ela está no terceiro andar, está sendo atendida com diversos privilégios e... – a deixei falando sozinha e corri para o elevador.

Parecia que nunca ia chegar esse terceiro andar. É por isso que eu odeio elevadores. Quando a porta finalmente se abriu sai na sala de espera. Tinha um garoto sentado em um sofá com as mãos enterradas em seus cabelos de cabeça baixa. Não demorou muito pra perceber quem ele era. Zach. Uma raiva imensa tomou conta de mim. Afinal se a Candice estava ali era tudo culpa dele, eu me perguntava onde é que ele tinha levado ela, o que eles tinham feito, se ela tinha bebido. Cheguei perto dele e o puxei pelo colarinho da camisa fechando a mão em um punho para acertar um soco na cara dele.

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