" Vou em busca de um grande talvez. Por isso estou indo.
Para não ter que esperar até o dia da minha morte para começar a procurar um grande talvez"
— Quem é você? Alasca.🌻
▫ LANAEu fico pensando em como a nossa vida muda de uma hora para outra. Em como nunca conhecemos alguém e do nada estamos andando por ai com a pessoa como se fôssemos íntimos, bem somos, mais ou menos.
Ele me contou sobre sua vida, sobre a traição e em como estava sw sentindo em relação.
Acho que é um progresso para nossa relação, de amizade e profissionalismo quero dizer.
Henry carrega um sorriso cativante ao passar por todos os lugares e me apresentar. Eu ainda nem comecei aqui e ele me apresenta como contratada.— Esse é o nosso restaurante – Diz ele sorrindo – A comida é boa, claro. Mas prefiro os do centro.
— Então você tem um restaurante dentro do seu serviço e não come aqui? – Pergunto rindo.
— Sim, isso mesmo.
— Que burguês safado você em – gargalho e ele também. Fingindo que está atingido com o que falei.
— Você é má, senhorita Dellatore.
— Eu sou boa em ser má, senhor Carter – Debocho.
Ele morde os labios com força. E a minha vontade era de beija-lo loucamente como nunca tinha beijado antes. Mas me contenho porquê somos amigos nada mais que isso.
No restaurante umas garotas que usavam saia e salto alto, nos observa e cochicha umas com as outras.— Quem são elas? – Pergunto á Henry e indico aonde ela estão.
— São auxiliares de alguns dos outros empresários – Responde se virando para mim – Elas fizeram entrevista com a Amber hoje mais cedo.
— Espera, com a Amber? – Pergunto incrédula – E porque a Amber não me entrevistou, como todo mundo?
— Amor – Diz sorrindo e chegando mais perto de mim – Você não é todo mundo. Você é diferente delas.
Sorrio e olho novamente para aonde estavam as garotas. Que estão com a cara fechada nos olhando.
Me afasto de Henry e tento disfarçar.— Mais algum lugar que queira me mostrar senhor Carter?
— Acho que é tudo, senhorita Dellatore – Responde andando novamente e eu o sigo – Bom, vamos voltar para a minha sala.
Subimos no elevador e quando a porta se fecha eu sinto que perdi todos o ar que havia respirado lá fora.
Aqui ninguém pode nos ver e isso me deixa quente.
Ele está atrás de mim e sinto sua respiração no meu pescoço.
Meu corpo todo se arrepia com o cheiro delicioso que ele exala.
Ele tira uma mecha de cabelo no meu ombro e joga para trás.
Sinto seus lábios no meu pescoço e reviro os olhos de tanto arrepio que isso me causa.— Isso não é certo – Digo num sussurro.
— Mas é tão bom, não é? – Diz ele mordendo meu pescoço de leve – Você não gosta da sensação?
Eu amo, eu amo como meu corpo reage ao seu toque. Em como me esquento apenas por uma mordida no pescoço.
— Estamos no ambiente de trabalho. – Digo soltando um gemido baixo quando ele morde minha orelha.
— Relaxa, Lana – Sussurra em meu ouvido – O dono não vai te pegar no flagra.
Sorrio com sua declaração mas volto ao meu estado normal quando a porta do elevador se abre.
Ele também volta ao normal e saímos naquele ambiente minúsculo.
Juntos andamos até sua sala, mas antes de entrar, ele me mostra a minha mesa enfrente a sua sala.
Era grande e tinha um notebook de ultima geral em cima.— Você pode enfeitar a mesa como desejar. Colocando alguns quadros – Diz sorrindo.
— E eu colocaria quadro de quem? – Bufo.
— Uma foto minha – Diz rindo – Pelado.
— Ah, claro com toda a certeza eu iria colocar uma.
— Ai eu teria que manda-la embora. Por não prestar atenção no trabalho – Debocha rindo.
Ele abre sua porta e entramos novamente em sua sala.
Me sento na cadeira e ele faz o mesmo.— Preciso da sua carteira de trabalho, linda – Diz ela procurando uma caneta.
Eu gosto do modo como o "linda" sai de sua boca. E fico feliz que ele se refere a mim.
Entrego minha carteira, ele abre e sorri.— Lana Marie Dellatore. – Diz assinando minha carteira e me entregando novamente – Bem vinda á Carter Devolution e á minha vida.
— Obrigada senhor Carter – Respondo guardando minha carteira.
— É brincadeira não é?
— O que? – Pergunto nervosa.
— O "senhor Carter".
— Você é meu chefe agora. Tenho que me direcionar a você dessa forma. – Respondo sincera.
— Me chama de Henry. Ou de meu amor. Ou de meu. Mas não me chame de senhor – Ele ri.
— Não sei pra que isso – Sorrio.
— Garota, eu estava beijando e mordendo seu pescoço á 10 minutos atrás – Diz se levantando e vindo em minha direção. Ele se abaixa meu perto do meu ouvido – Eu não vou ligar de ser chamado de senhor, se for na cama. Então....
Abaixo a cabeça e sinto meu rosto todo corar de vergonha. Como ele consegue ser assim? Tão extrovertido e sexy ao mesmo tempo?
Alguém entra na sala e Henry volta ao normal e assim, volto a respirar.— Henry, temos uma reunião do congresso. Milla Wintergard está furiosa. – Diz Alejandro e sorri ao ver a cena que estava acontecendo. – Interrompo?
— Não – Respondo rápido – Eu já estou de saída.
— Então nos vemos amanhã?
— Sim, Henry. Até amanhã – Ele vem em minha direção e deixa um beijo em meu rosto.
Antes de sair do um tchau para Alejandro e corro para fora dali.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Maravilhoso Problema ( FINALIZADO)
RomanceEu sempre achei que finais felizes eram apenas nos filmes e livros que tanto vejo. Como amar uma pessoa incondicionalmente a ponto de deixar tudo por ela? Eu sinceramente não sei se seria capaz de tamanha situação. Mas eu o amo, e ele também me am...