Eu vou para onde você for 20

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🌻
                             HENRY

Minha cabeça está um caos, tantas reuniões e tantos problemas nessa empresa, a única coisa que me anima é ver Lana, e ainda mais saber que vou vê-la todos os dias a partir de agora.
Respondendo alguns emails da diretoria e da chata da Milla que está insistindo muito em uma reunião em sua cidade natal, LeakWood.
Não gosto muito de viajar, não disse jeito, a negócios. Prefiro viajar para relaxar, mas como sei que Lana estará comigo por ser minha assistente me sinto mais relaxada.
Terminando de responder, Amber entra na minha sala, com seu sorriso sinico e nada sincero.

— Senhor, aqui estão as cópias de todos os documentos do condado – Diz me entregando a pasta.

— Obrigado, Amber – Respondo guardando e novamente focando em meus emails.
Mas Amber continua lá parada. Parecendo que vai explodir a qualquer momento.
Olho para ela sem entender e digo:

— Algo mais?

— É que, eu não quero ser fofoqueira senhor – Diz nervosa – Mas tem pessoas que não gostaram da ideia de da sua nova assistente ser uma desconhecida que nem fez o processo.

— Mas a escolha é minha – Respondo me encostando na cadeira – Eu a escolhi. E tem um motivo. Ela é ótima.

— Eu sei, mas as pessoas não – Responde abaixando a cabeça.

— Me conta o resto da historia – Digo nervoso.

— A pobrezinha não foi almoçar. Ela se sente sozinha pois nenhuma garota desse setor a quer por perto – Diz respirando fundo – E o senhor sabe o porque.

Sei sim, eu a coloquei num cargo muito desejado. Mas é minha escolha e eu faço o que bem entendo.
Se as pessoas continuarem assim ou trata-la mal, eu não vou perder tempo em manda-lás embora.

— Deixa que eu resolvo isso, ok?

Amber assento e vai saindo, mas eu a paro.

— Chame Lana. Quero falar com ela.

Amber assento novamente e sai.
Tesouro fundo e afrouxo a gravata um pouco.
Fecho meu notebook e procuro a chave do meu carro quando Lana entra.

— Precisa de mim? – Ela pergunta.

— Sim, muito.

Ela sorri e se senta em minha frente.

— Nós vamos sair – Digo me levantando.

— O que? Aonde vamos? – Ela pergunta sem entender absolutamente nada.

— Almoçar, claro.

— Já almocei, Henry – Ela mente. E vejo pelo seu olhar que ela está exausta e com fome.

— Não minta para mim, Lana. – Digo me aproximando – Eu sei o que está acontecendo e não quero que você se sinta assim.

— Eu estou bem – Ela sorri em falso.

— Que bom. Porque você vai almoçar comigo hoje. – Sorrio e pego em sua mão tirando nós dois de dentro da sala.

— Você não desiste em.

— Nunca – Respondo sorrindo.

                                   🌻

Entramos no meu carro e eu do partida para o centro da cidade.
Ela se senta ao meu lado e coloca o sinto de segurança.

— Aliás. Acho que semana que vem teremos que viajar a negócios. – Digo e ela arregala os olhos.

— Aonde?

— Lakewood.

— Isso é muito longe. Teria que ir de

— Sim, de avião. – Respondo ligando o som baixinho – Eu tenho um jatinho.

— Ai que burguês safado você em.

— Safado é meu sobrenome querida.

— Eu nunca fui para outra cidade. É tudo tão novo para mim – Diz abaixando a cabeça.

— Relaxa, eu vou fazê-la conhecer tudo de bom que tem por aí.

E vou mesmo. Vou leva-la a lugares que ela nunca foi e Faze-lá sorrir um milhão de vezes, eu vou.
Ela sorri e diz:

— Eu amo essa música, demais.

Estava tocando a música do The Calling wherever You Will Go.
Eu amo essa música demais.
A letra é incrível e muito boa para apreciar.
Ela começa a cantar baixinho, sua voz é perfeita. E a música é fichinha para a beleza que ela tem. Ela é linda demais.

" Se eu pudesse, então, eu iria
Eu vou para onde você for
Para tão longe, ou tão perto
Eu vou para onde você for"

O jeito que ela sorri, ao cantar alto e perceber que está exagerando é incrível. Eu poderia admira-la o dia todo e nunca me cansaria disso.

— Então você curte músicas antigas – Digo sorrindo.

— Como dizia num filme, eu sou uma alma velha – Responde e gargalha.

E ouvindo-a cantar eu contínuo a minha rota para o restaurante.

                                🌻

Assim que chegamos eu fico indignado com o ambiente que está super lotado.
Não tem como entrar no ambiente sem esbarrar em alguém.
Bufo e passo a mão no rosto para acalmar meus nervos.

— Podemos ir em outro lugar – Ela diz saindo do silêncio.

— Queria que você se sentisse sla, especial – Respondo – Nesse lugar.

— Nosso almoço vai ser especial em qualquer lugar – Diz ficando do meu lado – Vamos, vou te levar no meu lugar favorito.

Sorrio para ela e concordo em sair dali o mais rápido possível.

O Maravilhoso Problema ( FINALIZADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora