♡ One-Shots para minha Esposa Gabrielly ♡

O passado

Oi amorzinho!
Lembra da nossa conversa sobre o passado das Gems ? 💞💞
Pois é seu namorado não quis esperar a Rebecca Sugar e resolveu escrever pra você! ❤

Espero que você goste, esse capítulo é bem sério e criei ele pra podermos conversar muito depois que você ler, te quero demais! ❤

Obrigado por ser a melhor leitora do mundo e ser a maior namorada do mundo tambem! ❤

Eu te amo ❤😍💞

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LÁPIS LAZULI

- Quanto tempo mais esses seres pretendem Resistir... estou farta de tudo isso - Dizia Lápis deixando o último brilho de esperança desaparecer

Enviada diretamente pela Diamante Azul para a terra na Era 1 para auxiliar o desenvolvimento do Jardin de Infância, Lapiz Lazuli P, Faceta 23 corte 09, seria a melhor e mais  econômica candidata, ela nasceu com um raro distúrbio, sua Gem possuía uma mancha amarela quase invisível em seu interior, outras lápis chamavam essa "Doença" de o pecado da culpa, todas as Lápis lazuli que apresentam essas manchas deviam ser estilhaçadas pois se caso não acontecesse, poderia causar problemas catastróficos, essa mancha aumenta vezes mil o poder de uma Lápis Lazuli e a deixa fora de controle, o que é inaceitável para meros instrumentos de terraformar, lápis deviam ser sempre frias e com o único sentimento sádico de se divertir enquanto afundam planetas e seja lá qual a forma de vida que vive neles, mas essa lápis... ela vinha se mostrando instável a eras e apesar de ser obediente, seu coração era sua fraqueza, então nada mais justo que apenas a mandar para um planeta no fim da galáxia, e ela fazer o trabalho cruel e sujo antes da chegada de Pink, afinal se Pink visse um mundo em ruínas e coberto por água, não tinha como ela estragar a própria colônia, mas isso não aconteceu.

De fato lápis havia pousado na terra milênios antes de Pink, uma vez solta não teve a menor pena ou ressentimento, afundou dezenas de países, trouxe o abraço frio do oceano a terras e civilizações, era egoista, imparável, quanto mais gritos mas as ondas do mar soavam bonito para ela, mas um dia isso mudou, uma cidade grega chamada Atlântida era a próxima cidade a ser afundada pelas mãos dela, mas antes ela assim o fazer, como ela fazia de costume, ela entrava nas praças e nas cidades, anunciando que em breve agua e escuridão cairiam sobre todos eles, dessa vez seria a mesma coisa, se não fosse por uma menina cega que por não perceber os passos leves de lápis, acabou por entrar em seu caminho.

Lápis ficou surpresa, fria, irritada mas depois em dúvida, aquilo não era um ataque humano, a menina aparentava ter um corpo quase adolescente e estava gravemente machucada, com a população a jogar pedras nela como se ela fosse excluída, como se ela fosse diferente... foi o suficiente para lápis segurar a criança e voar bem longe daquele lugar.

Seu nome era Athea, e ela tinha sido amaldiçoadas pelos deuses desde seu nascimento, por não gostar dos deuses gregos e não os venerar a população a chamava de vidente da discórdia e apedrejava  a menina ao virem ela, ela passou por todo esse xingamento e humilhação por anos mas tinha sido pior esses dias pois em seus olhos escuros que nunca viu uma luz ela tinha visto uma enorme luz azul que devorava toda Atlântida, desde esse dia ela estava sendo caçada para ser morta. Lápis nem sequer teve tempo de reagir a tudo aquilo, como um assobio no vento uma Flecha correu e perfurou o braço de lápis de raspão, vindo a acertar no coração da jovem, o som estridente da flecha acertando o alvo só não foi mais chocante e assustador do que as outras dezenas de flechas, que agora perfuravam todo corpo de Lápis, a menina estava quase falecendo quando contou a história mas morrer assim ? foi a primeira vez que uma Gem problemática chorou e invés de águas claras e cristalinas, suas lágrimas eram Rubras, ela chorou sangue, a única quantidade de sangue que saiu no peito de Athea, agora fazia voltas na face de lápis e sua expressão então, mudou de olhos cheios de vida e despreocupados, para um vazio profundo e oceânico, capaz de sugar todas as almas que ali estavam.