Pebina - My heart will go on

Naquele momento

Pov. Aranza

-Sabina me ligou. Disse que esta com Pepe. - Suspirei aliviada, tinah certeza que ele faria alguma besteira

-Obrigada. - Sorri - Acho que já vou indo. - Enxuguei minhas lágrimas na bochecha

-Claro. Quer dizer, não. - Vi que parecia incomodada, mas não queria transparecer - Pode dormir aqui. No quarto da Saby.

-Não acho necessário. - Menti, não teria coragem de voltar para casa

-Eu acho. - Apertou meu ombro. Nunca achei que Joalin seria tão gentil comigo, não depois de tudo, mas apenas assenti 

Me deitei na cama de Sabina olhando para o teto. Meus olhos pesavam 3:00 da manhã. Não podia dormir, toda vez minha cabeça voltava para aquela cena. Pepe. Meu pai. Destruir nossas vidas.

Sabia onde meu pai estava, ele tinha me passado um endereço. Há algumas horas, estava decidida a ir, mas agora, não sabi amais o que faria  aseguir, não podia dar mais razões para Pepe me odiar. Mas não podia perdê-lo, meu pai, não de novo.

Pov. Sabina

Não conseguia fechar os olhos. Pepe estava dormindo, e não tinha soltado minha mão, mas eu temia que acordasse toda vez que pregava os olhos. Não iria deixá-lo sozinho nesse estado.

5:00. Ainda deslizava minha mão sobre sua testa. Acho que sem perceber fechei meus olhos, sei disso pois acordei com a luz do Sol. Estava deitada na cama dele, com a cabeça apoiada no travesseiro e uma coberta. Estranho. Tinha dormido sentada. 

Pepe, não estava mais ali, e assim que me dei conta, pulei da cama, com o coração na mão. Nunca tinha o visto daquele jeito. 

-Pepe? - Começei a andar pelo corredor, mas não obtive resposta

Vi seu rosto apoiado no braço, sentado na mesa com um copo de café:

-Como você está? - Me sentei ao seu lado e ele me encarou

-Bem. - acho que mentiu. segurou a minha mão - Acho que te devo explicações.

-Não. Não precisa me contar nada se não quiser. Vou estar aqui independente de tudo. 

-Eu quero. - o encarei surpresa - Se quisermos começar algo de verdade aqui, quero que me conheça, de verdade, não uma visão de quem eu quero ser.

-Estou ouvindo. - Me puxou pela mão para o sofá

-Cinco anos atrás. Meu pai, não voltou para casa. Aranza tinha 9 anos e eu 12, então minha mãe não quis nos dizer o que estava acontecendo. Os dias foram se passando e ela literalmente comoçou a elouquecer. Teve um dia. - Deu uma pausa e apertei sua mão - Ela explodiu, começou a gritar dizendo que era nossa culpa que ele tinha nos deixado, e que perdera a pessoa amis importante da nossa vida por causa de duas crianças. - O olhei petrificada - Ela saiu de casa, e começou a passar cada dia mais tempo fora. Pegava o carro e preocurava ele onde podia. Chegou a ficar duas semanas fora quando veio para New York atrás dele. A polícia por alguma razão não podia fazer nada, mais tarde fui descobrir que era porquê eles sabiam o paradeiro dele.

-Está tudo bem? - Ele apenas assentiu segurando minha mão mais forte

-Já tinha começado a jogar bola. Apenas em campeonatos, por diversão, mas assim que minha mãe começou a desaparecer por bastante tempo, tive que aprender a ganhar dinheiro com isso. Enfim, o tempo se passou, e ela começou a desistir de procurá-lo. Voltava mais para casa e até criou uma relação muito forte com Aranza, mas as duas ainda o amavam com todo o coração. Ela com certeza não foi uma boa mãe, mas sei que tentou ser, assim que caiu em si, que ele nunca mais iria voltar. Sei que aquele não era o meu lugar, as duas se davam bem, e Aranza não a culpava por ter sumido em uma época que nós dois precisávamos dela. já estva abem difícil morar com as duas então vim para LA, assim que tive a oportunidade. Achei que teria deixado tudo isso para trás.