Tudo tem consequencias

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Pov. Heyoon

Um minuto e trinta e sete segundos, eu tinha contado. Finalmente tudo estava em ordem, alguns cacos de vidro perto da arede, quadros tortor e uma cadeira no chão, mas nada tão ruim:

-Como você está? - Lamar disse perto d emeu ouvido, e me dei conta que ainda estav aem seus braços

-Estou bem. Já passou. - entrelacei nosso dedos

-Já passou. - Ele repetiu acariciando minha mão

-Não sei o que faria se você não estivesse aqui. provavelmente teria entrado em pânico e acabado machucada. Obrigada por vir.

-Não achoq ue a minha situação seria muito diferente do que você acabou de descrever se eu estivesse sozinho.

-Parecia tão calmo. - Olhei em seus olhos

-Estava surtando. - Ri aproximando nossas cabeças

Não achava que tinha tomado a decisão certa, principalmente por tudo ser muito recente e muita coisa ter acontecido, mas achoq ue não consegui evitar.

Aproximei cada vez mais nossos lábios e senti uma pressão ao encost=a-los. Algo diferente. Não era assim com Noah, acho que nunca foi assim. Sensações e gostos diferentes, achoq ue gostava disso, acho que era disso que ELE tanto falou.

Após nos separarmos Lamar me encarou confuso:

-Achei que você...

Interrompi suas palavras com mais um beijo. Dessa vez mais intenso. Que saco. Era exatamente aquilo. Tudo. Meu tudo. Seu sorriso pós o beijo, passando suavemente sua língua pelos lábios só me confirmou o que eu tinha cabado de descobrir, só podia ser, aquele sentimento de que tanto ouvi falar.

Estava agora, completo.

Pov. Joalin

Dois minutos após o tremor parar, ainda estava imóvel, Bailey tentou sair debaixo daquele escrivaninha, mas eu segurei seu braço mais forte como resposta:

-Por favor. - Disse apoiando sua cabeça em meu ombro

-Tudo bem. - Respondeu acariciando meus cabelos

-Vai acontecer de novo?

-Não. Já acabou. - Continuava deslizando sua mão

-Promete? - O encarei nos olhos

-Prometo. - Um rápido selinho

Sair daquela escrivaninha e pisar novamente no chão como se nada tivesse acontecido foi bem difícil. Acho que ainda não tinha parado de tremer. Mudei para Los Angeles há alguns anos, mas acho que nunca me acostumaria com isso.

No México, quando eu era pequena, aconteceu uma vez, um terremoto. O pior que já passei toda a minha vida, Bailey não sabe o que aconteceu aquele dia, Sabina pensa que sabe a história inteira, mas nunca consegui contar direito o que aconteceu. Nãoa cho que um dia eu vá conseguir.

-Quer um copo de água? - Bailey se snetou comigo no sofá, uma vaso quebrado aos nossos pés:

-Não. - Recostei e fechei meus olhos

-Tem algo que eu possa fzer? - Percebi que aproximou nossos rostos

-Não. - Acho que fui seca, mas meus pensamentos não estavam naquela conversa, ele não insistiu e foi até a cozinha arrumar algumas coisas que tinham saído do lugar

Olhei fixamente para a janela, não fora um terremoto muito forte, na verdade foi bem suportável, mas eu acho que semrpe ficaria assim nesse tipo de situação, principalmente quando me trazia tantas memórias.

Pebina - My heart will go onOnde histórias criam vida. Descubra agora