Nunca tive tanta certeza

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Pov. Sold

Chegamos em uma espécie de cabana. Parecida com a que estávamos ontem perto da cachoeira, mas essa bem maior. Não poddo dizer que esse grupo que estamos é normal, já que descemos gritando músicas que cantávamos quando tinhamos 4 anos, mas acho que daqui em diante vai ser minha definição de normal.

Minha relação com Pepe estava bem distante, não nos falamos a manhã inteira e mesmo que isso me deixasse um pouco mal, não pretendia alterar as coisas tão cedo. Sofya não merecia sofrer desse jeito, nem por ele e nem por ninguém e por mais que eu falasse ela não me escutava.

-Bom, sejam todos muito bem vindos. Me chamo Amanda, mas costumam me chamar de Amandita. E vou ser a guia de vocês no nosso passeio de hoje. Vamos dividí-los em dois grupos, um deles vai comigo para um dos pontos e o segundo grupo com a Tati para o outro. - Parece que eles não queriam nos falar onde estávamos indo, ninguém do meu grupo tinha ideia que lugar era esse ou quais são esses pontos que elas mencionavam

-Bom. Vocês preferem deixar os grupos separados como foi a divisão dos ônibus ou ser aleatório? - Uma moça que eu julguei ser a Tati perguntou. Por mais que escolher a opção de grupos aleatórios fosse perigosa, já tinhamos visto que sermos separados por ônibus não tinha dadoum bom resultado

-Aleatório. - Grande parte dos alunos disseram, apenas ouvindo-se um ou outro que dizia "pelo ônibus"

Após alguns minutos, ainda sem entendermos nada Amandita e Tati se dividiram e iam chamando algumas pessoas para ficarem em seus grupos. Nossos professores nem se mexeram, já tinham tido muita dor de cabeça com esse negócio de grupos, e Cobra parecai bem satisfeito em não precisar tomar o controle da situação.

Bom, ficou bem mal dividido nosso grupo de 16 pessoas, 4 com a Tati e 12 com a Amandita. 

-Agora que já dividimos tudo, vou precisar que venham comigo pegar os equipamentos de segurança, é extremamente proibido tirar os capacetes dentro de lá. Proibido. - Tati disse e foi nos entregando os capacetes. Eu estava começando a ficar um pouco assustado, para onde diabos nós iriamos?

Bailey aprecia bem impaciente então perguntou:

-Desculpa, mas onde estamos indo? - Daniela desviou o olhar envergonhada e ouvem-se algumas risadinhas, mas Amandita pareceu não se importar com a pergunta.

-O grupo 1 vai para a Caverna do Santana com a Tati, e comigo o grupo 2 para a Caverna Morro Preto, que carinhosamente chamamos de Caverna do Rei Leão, lá dentro os explicaremos o porquê do apelido. Depois do almoço vamos inverter.

Tudo fazia muito sentido, nos pediram para trazer lanternas, e precisariamos usar capacetes.

-Valeu Bailey. - Josh riu olhando para ele 

-Está a nimada? - Virei para Sofya, mas vi que ela encarava Pepe - Sofya. - Disse tristemente

-Desculpa, o que? Não estava prestando atenção. - Ela se virou para mim

-Sofya. - Segurei suas mãos a obrigando a olhar nos meus olhos - Você é mais do que esse sentimento. Ele não merece que você fique assim por ele, aposto que tem vários meninos que dariam a vida para ficar com você.

-Andrey, não exagera. Menos, bem menos. - Se soltou de minhas mãos - Você fala como se fosse fácil esquecer alguém assim, principalmente depois de tudo.

-Eu não entendo. Por que você defendeu tanto a Sabina e o Pepe então.

-Não lembra do que te disse? - A olhei confuso - Mesmo que eles não estejam juntos, quero que ele seja feliz. E sei que ver a Saby naquele estado não fazia bem para ele, além de que ela é uma das minhas melhores amigas, nãi estou bem se ela não está.

Pebina - My heart will go onOnde histórias criam vida. Descubra agora