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Eu não consegui dormi e muito menos ficar dentro de casa e são agora 23:00 em ponto, eu quero andar pra esquecer todos os meus problemas, eu quero andar para deixar o vento levar todas as minhas paranóias e assim feito, lá estava eu de novo na avenida mais famosa de São Paulo, pensando na vida, pensando no homem, sozinho, sem nada em meus bolsos, alheio a qualquer coisa apenas à deriva de meus pensamentos. Haviam poucos carros passando pela rua e minha mãe com certeza me mataria se soubesse onde eu estou tão tarde da noite, mas ela está dormindo na casa do namorado então o que os olhos não vêem, o coração não sente, certo?! eu andei pensando sobre meu sonho, pensei sobre o homem que tanto queria saber o nome, até que o barulho de uma moto me tira de meus pensamentos, um frio corre pelo meu corpo imediatamente ao ver a moto passando por mim, uma moto nessa hora da noite já é preocupante, agora dois caras numa moto, no meio da noite, você imagina o que?! Eu fui muito retardado mesmo de sair de casa, estava voltando pelo mesmo caminho que veio quando vi a moto dando meia volta e isso foi a deixa que eu esperava para começar a correr a ouvindo vir atrás de mim! Aí meu Deus.
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Eu já tinha chegado na rua, estava esperando o Victor mas esse corno sempre se atrasa e eu sinto que estou esperando a noiva no altar mas ela decidiu das a louca e ir assistir Grey's anatomy pra depois se casar, aí meu pai, me encosto no carro esperando a princesa chegar até enfim, uma van cheia de detalhes e cores vibrantes, fiquei de cara.
— Mas que porra?!
A van estaciona um pouco perto do meu carro e o Victor sai de dentro vestido com um shorts bem curtos do Bob esponja e uma camisa do pica pau, fiquei olhando muito incrédulo:
— Cadê meu dinheiro, porra?
— Ah sinto muito, eu estava esperando o Victor não um carnaval ambulante, que porra é essa?
— Como assim que porra é essa? Sou eu caralho
— Que van é essa? Que isso, Victor?
— Que foi inferno, já olhou pra você? Está parecendo uma piranha morta na praia
— Falou o cara que está vestindo um Short de puta do Bob esponja
— Não é um short, é um samba canção e tem diferença, cadê meu dinheiro?
Apenas revirei os olhos procurando a paciência que não tinha dentro do meu ser pegando a carteira cheia de dinheiro a entregando.
— Foi um prazer fazer negócio com você, não ganho uma mamada da bônus?
— Vai se foder, Victor! E me dá as drogas logo
Disse morrendo de raiva e ele morrendo de rir abrindo a van e me dando uma grande bolsa preta com todos os pacotes fechados e lacrados.
— Gostei do carro, pegou de quem?
— Da senhora sua mãe
— Nossa que selvagem
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Não escutava mais a moto mas tinha que certeza que os dois caras estavam atrás de mim, eu estava os dois correndo, entrei em desespero quando não vi ninguém pela rua, e estava correndo com toda velocidade até virar uma rua escura percebendo que tinha duas pessoas conversando e uma van bem chamativa no meio do nada, não tinha escolha a não ser correr para perto deles.
— Ei, Socorro!
Eles se viraram para mim e foi aí que eu percebi, o cara do dia do acidente, o cara com quem eu sonhei e quem eu jurava nunca mais ver na vida, ele ali parado me olhando, meu coração quase saí pela boca então ele olha para frente tirando uma arma da cintura.
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Ouvi gritos e pessoas correndo, um garoto apareceu e estava sendo perseguido, o garoto parece me reconhecer mas apenas quando presto atenção em seu rosto eu lembro quem era, o garoto que eu salvei do acidente, o garoto que eu jurei matar. Não pensei duas vezes o puxando pelo braço para ficar atrás de mim enquanto pego a arma em minha cintura a sacando com rapidez então atirando nos dois caras com dois tiros certeiros, ambos caem no chão fazendo poças de sangue, olhei para o Victor e depois para o rapaz ele sabia o que tinha que fazer, fechou o punho e com força deu um soco no rosto do garoto que caiu no chão com o olho roxo e o nariz sangrando.
— Não sou babá pra cuidar de criança, mas vou aliviar sua barra com os dois ali
Ele aponta com a cabeça os dois que tinha acabado de matar se aproximando e pegando os dois, um de cada vez os colocando na van assim entrando e dirigindo para fora dali, suspiro olhando o garoto no chão entrando em uma dúvida interna que me consume. Entro no carro abrindo o porta malas, pego a grande bolsa a guardando dentro do porta malas assim o fechando, olho o rapaz ainda no chão, imundo então reviro os me abaixando e pegando ele nos braços e o deixando no banco de trás do carro, que merda, salvei esse cara duas vezes e não o matei nessas duas vezes, eu me odeio por isso mas eu tenho que voltar pro hotel o mais rápido possível.
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Olha a bombaa, até o próximo capítulo! :)
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Meu Serial Killer
RandomFugindo de Washington, Stephen veio à cidade de São Paulo querendo se dar bem na vida, após salvar Marcos, um garoto de 16 anos acaba se apegando ao menino mas terá que enfrentar dilemas em sua vida, dificuldades e julgamentos de si próprio mas nada...