Alô :) eu só vim para agradecer a todos que leram, votaram e chegaram até aqui, foi a minha primeira obra e teve um impacto muito positivo em muitos comentários! E eu pensei muito, e em um futuro próximo, (depende dos meus horários) haverá sim uma parte dois mostrando mais da vida do nosso Stephen e do Victor! Mas voltando ao agradecimentos pra não dar muito spoiler, vocês são incríveis e eu estou com várias ideias pendentes que eu planejo trazer ao Watppad! Obrigado também ao MillesWolf por ser uma pessoa incrível com os comentários e me ajudou muito nesses meses a fazer essa fic, sem deixar de comentar que foi a pessoa que me incentivou a fazer tudo isso pra início de conversa. Bom, era isso, espero que tenham gostado e claro, qualquer comentário produtivo e incentivador tanto quanto críticas ao livro e a escrita são bem vindos! Fiquem agora com o capítulo bônus de Meu Serial Killer! :)
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Algumas horas de vôo e eu via o sol se pondo no horizonte, uma visão que muitos não poderão ter em vista, é deslumbrante e tão gostoso de observar, mas certas pessoas não terão esse prazer! Por exemplo, uma pessoa do meu lado de 1,80, loiro, cheio de tatuagens mas que ronca igual um porco! Como pode uma coisa dessas?! Puta merda, até Deus deve estar escutando isso e ainda por cima estava de boca aberta! Peguei um palito de dentes que usei mais cedo fazendo um zumbido com a boca imitando um mosquito assim cutucando a bochecha do Victor que tenta espantar o suposto mosquito sem acordar de maneira alguma! Segurei meu riso ainda cutucando o rosto dele tomando rumo até a boca aberta do mesmo jogando o palitinho lá dentro! O mesmo acordou no mesmo instante tossindo jogando o palitinho pra fora da boca, me acabei em risos enquanto o outro me xingava:
— Filho da puta! Só não te dou um soco por respeito aos seus machucados!
Foi tão engraçada aquela cena que não conseguia me conter nas risadas e nitidamente, Victor estava bravo franzindo a testa voltando a fechar os olhos cruzando os braços. Essa cena me fez me lembrar de meu pai, não do palitinho em si mas sim quando ele dormia, certamente ele roncava igualmente ao troglodita ao meu lado. Eu tenho algumas lembranças da minha infância, não que eu goste de me lembrar mas teve uma época que eu era inocente e gostava de brincar com as outras crianças, na escola era uma pessoa querida e sempre tirava notas boas, a única coisa que deu um ponto final nisso foi o acidente que meus pais sofreram, isso deu um impacto tão profundo em mim que ninguém nunca entenderá realmente o buraco que ficou no lugar do meu coração. Eu fui em psicólogos que me receitaram remédios e mais remédios, quando isso também não funcionou, eu tive uma overdose pois foi cortado de uma vez e depois de anos, eu estava viciado naquelas drogas! Não tinha nada que eu pudesse fazer pra poder controlar a ansiedade dentro de mim, a depressão e o sentimento de perda, na época, eu tinha 18 anos e morava com um casal que tinham uma filha de 17 anos, eram boas pessoas e me acolheram quando eu mais precisei de um teto. Minhas notas continuaram ótimas, o aluno preferido dos professores, mas eu me exclui socialmente, as pessoas souberam da tragédia e tinham um receio de conversar comigo então foram se afastando, eu também fui culpado, eu me afastei também, não tinha mais paciência pra ninguém e muito menos pra conversar! As feridas estavam mais profundas, o vício mais forte e tudo estava errado, minha mente estava uma bagunça na época até que um dia tudo mudou, eu nunca achei que fosse capaz de matar uma não, três pessoas de uma vez! Bom, cinco, mas a quinta foi eu. Uma parte de mim morreu naquele fatídico dia mas eu renasci do fogo e do sangue, quase um demônio mesmo. Eu andei pelos cantos do mundo como Canadá, Texas, Alaska, Equador, Colômbia e agora Brasil com esse encontro explosivo, eu não sabia ao certo o que fazer, mas eu acho que alguém está torcendo por mim por aí e eu tenho certeza de que não é Deus.
A noite chegava lentamente e futuramente, a Tailândia! Eu já tive contato com a família do Victor antes, a mãe dele me ajudou muito, ela foi quase uma mãe pra mim na verdade, teve seus contratempos mas foi. Victor não gostava nem um pouco da minha pessoa e não precisava ser um gênio para perceber isso. Eu estava pensando por um momento de insanidade e ela me ajudou a acalmar as coisas dentro de mim e digamos, não me tornar um maníaco homicida! Em troca eu fiz favores, ela não gosta de sujar as mãos e o filho dela é igualzinho, no final de tudo, acabei me acertando com o Victor e viramos o que somos. O tempo passou rápido, eu até achei por um momento que eu poderia mudar a minha pessoa no momento que eu salve o Marcos mas, com o tempo, percebi que não dá pra mudar uma alma suja então ele vivo ao morto pouco me importa! Ele é adorável e fode muito gostoso mas, eu tinha certeza que se nós continuassémos, ele estaria num saco preto enterrado aos pedaços à 7 pés no chão em uma contrução abanada. Eu sei, eu tenho meus episódios de insanidade às vezes, é temporário e na maioria das ocasiões acontece quando eu estou sob efeito de álcool! Matar se tornou meu scape e acreditem ou não, eu era incontrolável e estava querendo explorar até onde conseguia ir, decapitação, cortar em pedaços, taxidermia, fazer móveis etc....eu sou bem criativo, uma vez eu fiz uma cadeira usando apenas o corpo de uma jovem de 20 anos, a pele virou couro e o crânio da jovem se assentou no topo da cadeira que era sustentada por ossos e pregos! Eu gosto de arte então já se viu. Eu andava pelas ruas desertas com uma trilha de sangue atrás de mim, eu era muito, digamos, selvagem, agora pelo menos, sou menos homem das cavernas e tudo isso eu devo graças à Angela Sanchez, vulgo a mãe do Victor.
A medida que a noite vem acolhendo o avião que tinha um corredor entre outras 5 assentos vazios, as aeromoças traziam um lanche mas eu dispenso a maioria das coisas, fico apenas com um copo de café forte e claro, eu tenho que tomar um remédio para dor senão eu não sobrevivo nesse avião, elas são gentis e educadas mas esse é o trabalho delas, se não fossem estariam penduradas para fora do avião. Sorri gentilmente para a moça que me atendia trazendo consigo um remédio e um algodão com álcool para limpar meus ferimentos pelo rosto, fechei meus olhos e sua mão leve levava o algodão de ferida em ferida as limpando com cuidado mas mesmo assim, ardia muito. Assim que terminou, apenas sorriu como uma despedida e foi para os fundo do avião e incrivelmente Victor ainda estava dormindo todo espalhado em seu assento particular, pelo que eu saiba, ele sempre fora desse jeito todo sei lá, estranho e apaixonante, não há ninguém que ele não conheça que não o adore pelo seu jeito! Eu não fui diferente, se passaram um tempo e acabei me acostumando. Desde da primeira vez que eu o vi, ele não mudou muita coisa, ele pintou o cabelo e fez mais tatuagens mas tirando isso, a mesma coisa, eu não cheguei a conhecer o irmão, ele tinha uns 10 anos na época e se passaram 6 anos exatos que não os vejo então deve estar diferente, a mãe dele também, apesar de ser uma pessoa com posse e bens, é difícil esconder a idade depois de certo tempo, mas todavia, eu também envelheci, meus 27 anos estão chegando e bem, eu não tenho planos para o futuro! Seja onde a vida me levar!
Tomei meu café bem quentinho deixando a xícara de lado, eu sou a única pessoa no mundo que toma café e sente sono logo em seguida é tipo uma controvérsia minha, meus olhos iam fechando bem devagar e o mundo se tornou escuro com a tranquilidade que só eu sei como é, não há sonhos nas ondas, apenas monstros e os monstros são meus melhores amigos.
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Então foi isso o bônus :) até mais breve
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Meu Serial Killer
RandomFugindo de Washington, Stephen veio à cidade de São Paulo querendo se dar bem na vida, após salvar Marcos, um garoto de 16 anos acaba se apegando ao menino mas terá que enfrentar dilemas em sua vida, dificuldades e julgamentos de si próprio mas nada...