Fugindo de Washington, Stephen veio à cidade de São Paulo querendo se dar bem na vida, após salvar Marcos, um garoto de 16 anos acaba se apegando ao menino mas terá que enfrentar dilemas em sua vida, dificuldades e julgamentos de si próprio mas nada...
Não fiz muita coisa durante o dia, estava tudo fluindo tranquilamente então, decidi ir na piscina do hotel usando um calção preto apenas, as pessoas me olham, me admiram e sorriem com certa vergonha e malícia, não as julgo, eu tinha um corpo de dar inveja e ao mesmo tempo, de ser desejado! Descendo as escadas da piscina dando um mergulho rápido para me acostumar na água gelada mas o dia estava radiante, eu era indiferente nessas ocasiões mas, hoje em particular, resolvi quebrar alguns velhos hábitos
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Sentando numa mureta ainda na água, passo a observar as pessoas que passavam me olhando, definitivamente não estavam nem tentando disfarçar, homens e mulheres, eu já fiquei com várias mulheres, mas eu também em algumas ocasiões, já fiquei com homens então digamos que não sou exigente mas no final, eles ou elas sempre perderam a cabeça, literalmente. Suspiro fechando os olhos por alguns instantes esvaziando a mente por alguns segundos até ouvir um assovio, olho ao redor até achar um jovem rapaz de longos cabelos castanhos, viro para o outro lado para ter certeza de que ele estava falando comigo e sim, ele estava me chamando mesmo, penso por alguns segundos até abrir um sorriso, aquele típico sorriso falso que enganaria qualquer um, ele sorri de volta e posso ver suas covinhas aparecendo em cada bochecha e não julgaria ele ter mais de 23 anos mas tinha uma face confiante. Finalmente ele me chama com um gesto usando o dedo indicador, o rapaz estava sentado em um bar e o mesmo usava uma regata branca junto com uma bermuda preta simples, me levanto ajeitando meu shorts molhados andando até ele, eu notei sua expressão de interesse e queria que continuasse assim pois tinha um plano, me sento em uma cadeira ao seu lado e ele começa a falar:
— Já nos conhecemos? Eu posso ter certeza de que já vi seu rosto em algum lugar
Respondi com um ar de quem não quer nada com nada e um sorriso
— Você não é o primeiro a dizer isso, mas não nos conhecemos.
Ele ri com a minha atuação toda, ótimo
— Ainda não nos conhecemos e prazer, meu nome é Gabriel Versalhes
Uma avaliação rápida era feita por mim, pela simplicidade de sua voz ele estava sozinho, seu sotaque era facilmente notável que era de alguma outra região de São Paulo, ele não tinha a sombra de qualquer aliança ou anel nos dedos então era solteiro.
— Um belo nome, igual o dono com seus belos cabelos castanhos
Aproveitei também paga observar seu rosto, lábios finos e rosto fino, olhos castanhos claros com uma barba rala pelo rosto, seus cabelos chegavam até o ombro e estavam soltos quase balançando ao vento. Ele me olha sorrindo mais uma vez por conta do meu comentário sobre seus cabelos, tudo nessa vida se conhece através de boas palavras na hora certa.
