Capítulo 6

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Quinta-feira, saio do meu quarto de hotel descendo pelas a escadas, hoje eu optei vestir uma roupa mais social porque além de ser confortável, faz bem pra minha moral e lógico, eu fico muito lindo de terno. Precisava de um carro mas não havia ideias de como conseguir, assim saindo pela portaria principal do hotel parando na calçada para pegar um pouco de luz do sol no rosto enquanto fico olhando a rua, um homem chega dirigindo um HB20 Premium preto e sem nem olhar para minha cara disse me entregando as chaves do carro:

guarde meu carro!

Sem mais nem menos foi entrando no hotel sem nem olhar para trás, o olhei confuso e olhei para o carro mais confuso ainda, ele deveria estar pensando que eu era mais um empregado do hotel ou algo do tipo, não disse nada apenas aceitei as chaves e entrei no carro dando a partida, não iria roubar mas apenas pegar emprestado. Dirigindo por alguns minutos usando o GPS do próprio carro até a casa do Coronel, não iria entrar mas apenas dar uma olhada por fora! Tinha que ver a rotina do velho senhor, aparentemente, o Coronel não tinha uma rotina lá tão complexa pois  estava sentando no jardim lendo o jornal da manhã e provavelmente iria ficar ali por um bom tempo, ficarei aqui por mais algum tempo, fiquei sabendo que o advogado dele não mora muito longe daqui, talvez mais futuramente eu o faça uma visita. Subtamente meu celular toca com uma chama anônima, hesitei por alguns segundos à atender, mas querendo acabar logo com isso e voltar ao meus afazeres, atendi sem muito mistério:

Alô?!

Uma voz do outro lado da linha respondeu imediatamente, uma voz conhecida, uma voz amiga, uma voz de um homem, não me vinha a memória na hora mas logo o reconheci.

Alô seu americano esnobe, venha me encontrar na 4 de março, agora

A chamada termina tão rápido quanto começou, sabia quem era mas não sabia o que estava fazendo aqui e como me achou, talvez eu esteja muito exposto, ou talvez deve ter sido apenas a sorte. Dou a partida no carro indo em direção a 4 de março ainda com várias dúvidas na cabeça, mas para ele me ligar assim de repente deveria ser algo importante... não é mesmo?! Após alguns minutos dirigindo chegando ao meu destino apenas parando na esquina tentando não atrapalha a confusão de pessoas que iam e vinham pra lá e pra cá sem parar, nem fodendo que eu ia entrar naquele lugar. A porta do passageiro abre e um rapaz moreno e louro de olhos azuis entra fechado a porta em seguida com certa pressa sem dizer nada primeiramente, tomei a iniciativa:

Quanto tempo, Sanchez

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Victor Sanchez, um jovem traficante da Colômbia com fama internacional

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Victor Sanchez, um jovem traficante da Colômbia com fama internacional. Stephen e Sanchez se conheceram em maio de 2018 em uma das idas de Stephen à Colômbia, desde então eles mantém contato e claro, sempre em sigilo total, Sanchez tem uma grande influência no tráfico da América do Sul sendo assim, um dos mais procurados da polícia nacional da Colômbia e de toda América do Sul.

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Sanchez demorou um pouco para me responder apenas sorriu e olhou para mim do seu jeito debochado de sempre

Deveria ter vergonha nessa sua cara pálida, nem ao menos para me avisar que estava no Brasil.

Quando alguém desaparece quer dizer, óbviamente, que não quer ser incomodado e não me surpreende você saber onde eu estava, me surpreende você saber meu número de telefone.

Ah pela amor de Deus, estamos no século 21, não é difícil conseguir as coisas hoje em dia

Olhei para ele ainda muito desconfiado em suas palavras, na minha vida, não pude confiar em muitas pessoas e sempre fui solitário sendo assim, não era fácil alguém conseguir algo de mim, muito menos amizade.

—Hm tanto faz, o que você quer comigo?

— Sempre de mau humor, qual foi a última vez que você deu um sorriso?! Mas enfim, como eu sei que você está fugindo de Washington, fiquei sabendo que estão Intensificando a sua busca e já sabem que você está no Brasil.

— Isso não me preocupa muito, já saí de situações piores

— Com certeza, mas designaram um detetive especial para te procurar então sugiro que fique de olhos abertos, e além do mais, não viria aqui de mãos vazias

Sanchez levantou a camisa tirando uma calibre 38 da cintura, ele era sempre preparado e tinha armas à disposição, apenas aceitei a arma e verifiquei se estava carregada, uma ideia surge em minha cabeça, isso faria toda a diferença na minha vida.

Victor, eu preciso de um favor seu

Ele me olhou totalmente curioso com meu pedido e ao mesmo tempo, surpreso pois não era de ouvir pedidos meus para nada. Eu expliquei a situação da qual eu me encontrava sem dar nenhum detalhe, apenas disse o que eu queria e como queria mas para isso, precisava de 5 kilos de drogas, ou o suficiente para deixar alguém preso por muito tempo.

Calma, deixa eu ver se eu entendi, você quer 5 kilos de pacotes fechados?! desde quando virou usuário?

Não faça perguntas, apenas me dê os pacotes até amanhã à noite e te pagarei 500 mil em dinheiro, eu ligarei para te informar o local da troca mas até lá, não diga a ninguém o que estou pedindo e vá pessoalmente, não confio nos seus homens

Eu vi que olhos dele brilharam ao dizer o valor que eu iria pagar, dinheiro era sua maior paixão e isso, muitas vezes, o deixava em situações perigosas. Ele não disse mais nada apenas acentiu com a cabeça e saiu do carro entrando em meio a multidão, já era hora de devolver o carro, então apenas guardo a arma em minha cintura dirigindo de volta para o hotel, estava pondo o plano em ação e logo logo teria tudo o que quisesse em mãos. Não demorou muito até chegar no hotel, e ver que o homem estava esperando o carro, não me apressei nem nada, apenas deixei o carro onde estava e sai andando mesmo com ele me xingando e ameaçando, minha vontade era de sacar a arma e atirar nele ali mesmo, chamaria atenção e provavelmente eu teria que ir pra Rússia depois disso. Prefiro deixá-lo falando sozinho enquanto vou para o hotel fingindo que nem estava ouvindo, vai ser um longo dia.

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agradeço por lerem até aqui, até o próximo capítulo! :)

Meu Serial Killer Onde histórias criam vida. Descubra agora