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Foi uma longa noite, nunca estive tão satisfeito de sexo em toda minha vida. Marcos não conseguia dormir, disse que estava sentindo dor pelo corpo todo, e com razão, só ele que é o louco de querer 5 vezes seguidas, já era de manhã e a pouco tinha dado um remédio pra ele dormir, com certeza isso vai deixá-lo dormindo o dia todo. Chamei Victor para cá, enquanto ele não chegava, deixei o garoto em seu quarto e fechei a porta, tive que arrumar o corredor e meu quarto pra tirar aquele cheiro de sexo. Fui tomar um banho rápido para relaxar, hoje com certeza o dia ia ser exaustivo, Thomas está chegando perto, eu sinto isso em meus ossos. Terminando meu banho, sai do banheiro só de toalha escutando a porta da frente batendo, a única pessoa que tem a chave, além de mim é o Victor, tratei de vestir minha peça íntima então o chamei.
— Victor, aqui no quarto.
A casa é grande então minha voz ecoa pelos corredores e pela escada, em compensação, posso ouvir qualquer um subindo ou descendo as escadas, ouvi a voz do Victor logo em seguida subindo as escadas.
— Eita, Deus.
Revirei os olhos com sua fala abrindo meu closet o encarando com minhas roupas muito bem separadas e arrumadas, meu toc não me deixa ser desorganizado.
— Victor, hoje teremos uma aventura.
Disse assim que vi a silhueta dele na porta pelo canto do olho, ele fez aquela cara de preguiça de quem não queria, assim seguindo pra minha cama se jogando nela, não me importava em ficar despido na frente dele, me acostumei.
— Por que a gente não pode fazer alguma coisa normal?
Ele disse quase em um suspiro todo esticado na cama, preguiçoso. Dei um pequeno sorriso assim me sentando na beirada que me resta.
— E por acaso a gente é normal? Esperava que eu te chamasse para tomar sorvete?!
Ele se vira pra mim no mesmo instante com os olhos brilhando como se fosse pedir no mesmo instante, neguei com a cabeça fazendo um "não" com os lábios.
— Qual foi a última vez que você tirou uma foto sorrindo? Na verdade, qual foi a última vez que você sorriu de verdade?
Ele me perguntou claramente querendo sair do assunto, parei pra pensar por alguns segundos mas não podia desfocar, Thomas estava chegando cada vez mais perto e isso me dava calafrios.
— Eu não sei, mas não vem ao caso, Schade não vai parar até me ver atrás das grades, temos que descobrir onde ele está e ficar vigiando seus passos...
Ele me interrompe de repente me dando o seu celular com a câmera para uma selfie, ele nem escutou o que eu falei.
— Tira uma foto sorrindo então a gente conversa, senão eu vou pra minha casa e foda-se você.
Fiquei o olhando bem incrédulo mas mesmo assim, aceitei seus termos me levantando ficando perto da janela, dando um sorriso e tirando a porra da foto.
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Meu Serial Killer
RandomFugindo de Washington, Stephen veio à cidade de São Paulo querendo se dar bem na vida, após salvar Marcos, um garoto de 16 anos acaba se apegando ao menino mas terá que enfrentar dilemas em sua vida, dificuldades e julgamentos de si próprio mas nada...