Será que as pessoas estão prontas para encarar as realidades trazidas pelo amor? Não, esse livro não trará essas respostas, apenas será duas vidas enfatizadas, com rumos diferentes, gostos diferentes, classes diferentes, ambições diferentes.
Eu sou a sua narradora onisciente, muito prazer! E sim, é um livro romântico, com uma mistura de comicidade, drama, novela mexicana (Parei). Então recomendo preparar a pipoca e o guaraná (quem não bebe refrigerante, sugiro um chá de erva doce), talvez um lencinho ou talvez a diminuição de vossa ansiedade (já bebeu água hoje? Pois eu não).
Eu sei, eu sei, não querem saber quem é a narradora, mas querem saber um pouco sobre as personagens deste livro não é mesmo?Que tal começarmos por Emilly Hall? Uma inglesa, nascida na pequena cidade de Leamington Spa, ela sempre odiava a cidade natal, deixou muitos romances nela, inclusive pais super unidos, donos de fazenda, embora ela também odiava a vida no campo. Emilly também não era filha única, mas vocês querem saber sobre os irmãos dela? Não né, a autora também não me revelou, mas enfim, queremos saber como a pequena Hall chegou a grande cidade de Londres.
A própria nunca soube o que queria da vida, mas depois de inúmeras provas para a faculdade conseguiu passar em administração, detalhe, os pais de Emilly fizeram até uma festa em comemoração, juntaram tudo que tinham e convidaram toda a província, para eles faculdade era uma imensa solução, para a filha não, ao menos que servisse para abrir seu próprio negócio.
A faculdade era uma monotonia, conseguia um dinheiro por ajudar na biblioteca tirando xerox, mas não se conformava com isso, ela não via um futuro com os livros, embora a faculdade era somente importante no âmbito de abrir algo por conta própria, no caso de Emilly Hall, uma cafeteria. Em Londres haviam diversas, uma calçada cheia delas, onde a nossa querida menina admirava-as, era a coisa mais fofa da Emilly, ela era fissurada desde a arquitetura até as roupas dos garçons.
— Você ver isso Mike? Eu ainda vou ter a minha própria. — Relata Emilly, no auge dos seus vinte e seis anos de idade, para o seu melhor amigo Mike Pierce.
Se primeiro tivemos a dama, vamos ao nosso cavalheiro: Joe, na verdade era Joseph, mas, a maioria de Londres o conhecia por Joe e pelo seu sobrenome: Stevens. Um jovem pintor de trinta e dois anos, formado na academia das belas artes de Londres, onde se esforçou pelo seu doutorado, sim, além de um talvez artista era doutor em artes.
Joe "trintou" e ainda estava na casa de seus pais, embora fosse um tanto independente. Perdeu a figura patriarca havia mais ou menos um ano e ficou com a sua mãe Anelise Stevens, cirurgiã aposentada.
A família Stevens eram donos de uma grande fortuna, o que achavam que iriam perder a classe com o Joe fazendo arte, mas estavam devidamente enganados, o próprio tinha digamos, muito dinheiro e carregava consigo muita simpatia.
— Joe? — Anelise entra no quarto e lá estava ele, trabalhando no seu mais novo projeto: Cadeados.
"Libras" — Sim, Joe era mudo!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Não consigo dizer: Eu te amo!
RomanceJoe Stevens e Emilly Hall, duas pessoas distintas, com o mesmo empecilho: Não conseguem dizer eu te amo.