Cinco dias se passaram, Emilly não fora demitida, mas ela não ligaria se fosse. A palavra assédio era algo temido por ela, situações passadas lhe causara um bloqueio emocional intenso no decorrer de sua vida, por isso estava apta a correr super atrás do seu verdadeiro sonho: abrir sua própria cafeteria, embora ela precisava conhecer um pouco de como funcionava esse mundo, ainda não conhecido. Achou na Lemmon's Free uma oportunidade única para isso, apesar de que o cargo de administradora parecesse distante, o de garçonete lhe acometia conhecimentos sobre o grande futuro negócio.
Não tinha Milaíne como amiga, sentia o cheiro de falsidade, apesar de ser rodeada de paranóias. Não acreditava muito na fala de Celine, continuava chateada com ela, apesar dela ser um grande referencial de trabalho, mas já havia crescido bastante em relações com os clientes, por isso sabia que não precisava dirigir a palavra a Celi.
O senhor Blaine continuava indo até a cafeteria, mas parecia que aparentemente ela deu um jeito nele, malmente olhava em seus olhos quando ela tinha que atende-lo.
Construiu uma boa simpatia com os outros colegas, inclusive com Henrique, ele era um dos responsáveis pela preparação do café, além de fazer desenhos incríveis na nata, isto era definitivamente a atração do local.
Depois de um longo dia de trabalho, Emilly ainda tinha uma nova tarefa: Colocar o lixo para fora. Milaíne, que a promoveu a esse "castigo," a marcação continuava a ser tamanha em cima dela.
— Ei! Ei! Deixa eu te ajudar! — Henrique veio como uma salvação, depois dela está carregando três sacos de lixo, agora era apenas um.
— Não precisava...
-Então, toma... -Henrique oferece os dois sacos que estavam na sua mão com um teor de brincadeira.
— Não! -Ambos riem em sintonia.
— Ah, você quer que eu te acompanhe até em casa?
— Muita bondade sua, mas o Mike virá me buscar, ele comprou uma moto bem velha e barulhenta, mas serve para me acompanhar... — Ela rir.
— Então, amanhã à tarde, depois do expediente, quer almoçar comigo?— Henrique era o típico garçom bonitão corajoso, chamar Emilly para sair é de imediato lembrar do que ela fez com o senhor Blaine.
— Bom... Por que não? — Emilly solta um sorriso animado, mas no fundo não estava nem um pouco afim, afinal de contas fingia não notar que Henrique tinha uma leve queda por ela, então o papo de amizade com certeza seria a atração principal do almoço que a convidara.A poucos metros, o som da nova moto do Mike ecoava, junto com o barulho a pequena fumaça acompanhava, Emilly coloca a mão na boca e se põe a rir, Henrique se sente constrangido pela cena e malmente abre a boca, destacando um sorriso sem graça.
— SOU O MOTOQUEIRO FANTASMA! Seu capacete bela dama... — Emilly pula literalmente na garupa e abraça Mike com força, onde o mesmo começa a acelerar.
— NOS VEMOS AMANHÃ! -Henrique, o típico bobão do amor, grita enquanto observa a garçonete do seu coração sumindo mediante a escuridão.
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Não consigo dizer: Eu te amo!
RomanceJoe Stevens e Emilly Hall, duas pessoas distintas, com o mesmo empecilho: Não conseguem dizer eu te amo.