Capítulo XII

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Emilly chegou em casa e sentiu sua cabeça rodar com tantas coisas nela, principalmente Joseph Stevens. 

"O que será que ele quer?" Só conseguia pensar nisso e ler o bilhete que ele lhe dera . Seus pensamentos voaram quando ouviu o barulho de chaves abrindo o pequeno apartamento, era obviamente Mike Pierce, que passara por ela apenas com um ríspido boa noite.


—Mike, até quando vai continuar assim comigo? — Foi completamente ignorada por Mike, que estava na cozinha fingindo procurar algo na geladeira. — Mike, eu nem te reconheço...

— POIS É, TALVEZ EU ESTEJA CANSADO MESMO DESSES SEUS MOMENTOS REPETINOS DE AGRESSIVIDADE! Se me der licença tenho que estudar para uma prova muito importante amanhã...

— Mike, isso não é verdade...

— Não é verdade? Emilly você se reprime com tudo e com todos, isso só te faz te fazer uma pessoa pior, eu sei que tenho que te amar pela forma que é, mas, eu vejo que isso está te prejudicando e prejudicando todo mundo! — Mike bate à porta no rosto dela. Enquanto isso ela se encontrava assustada pelo comportamento do seu melhor amigo, onde nunca o vira assim.

Em um impulso ela tranca a porta do quarto, anda de um lado para outro com as mãos na cabeça. Mike tinha razão, talvez se encontrava bastante reprimida por tudo, então ela tomou uma decisão, iria se encontrar com Joseph Stevens, mesmo faltando apenas meia hora para isso. 


Decidida a enfrentar essa maratona, entrou no banheiro e depois saiu  em exatos três minutos. Ainda de toalha procurava alguma roupa que coubesse para ocasião. O que seria dela sem o Pierce, ele tinha um alto teor do bom gosto londrino.

— Essa não, Essa também não! — Ela solta um grito enfurecida, despertando Pierce que de imediato entra no quarto:

— O que está havendo?

— EU VOU ME ENCONTRAR COM O JOSEPH STEVENS, ELE QUER NA VERDADE SE ENCONTRAR COMIGO, EU NÃO SEI SE DEVO IR, EU NÃO SEI O QUE VESTIR! — Emilly começa a chorar e Mike se desespera, porque a Hall não combinava com a palavra: sensibilidade.

— Olha, calma, calma! Eu vou te ajudar.


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O famoso clichê de olhar para o relógio à espera de alguém. Joseph já estava no local, no horário, afinal de contas tinha uma qualidade: pontualidade. Ele recostou-se em uma árvore e lembrou de Deus, rogou-lhe por uma chance de conversar com Emilly, ele precisava dizer que sua vida estava em perigo e talvez disfarçadamente olhar em seus olhos.

— ELA NÃO VEM! — Tob só estava querendo deixá-lo ainda mais apreensivo, pois de certa forma era mais positivo que Joe.

Joe estava preocupado, uma ameaça de morte era o cúmulo e precisariam de provas, mas seu coração se acalmou quando recebeu uma mensagem do seu aluno: "Caro professor, tenho boas notícias, consegui os dados do celular do Blaine e não vi nenhum indícios sobre matar alguém, estrangular alguém, manter alguém em cárcere privado (risos). Embora, o senhor Blaine ainda sai com garotas de programas, então tudo aquilo é drama sobre a mulher, pois amor de verdade não é isso né? Enfim, eu irei ficar de olho sempre sobre esses dados e depois aviso ao senhor se tiver mais alguma info. Professor, o senhor é meu parceiro!"

Não consigo dizer: Eu te amo!Onde histórias criam vida. Descubra agora