Capitulo XIV

31 6 6
                                    

O que fazer quando se sente ameaçado? Deve continuar vivendo, contar para alguém, ir na porta do suposto ameaçador? Bom, para Joseph Stevens era um tremendo emaranhado de pensamentos.

Depois da noite passada que ele decide passar na cafeteria, com a certeza de ver Emilly, algo soou estranho, ela estava estranha, tudo na verdade estava estranho, parecia que a mesma não havia  ter gostado da presença dele.

Naquela manhã ele decidira ficar atento, algo lhe dizia que nada estava certo. Estava à poucos metros da casa do Senhor Blaine, queria apenas ver o movimento do local, talvez devesse falar com o seu aluno, mas o seu suposto ego não deixara, as aventuras estavam sempre escondidas por detrás do seu suéter azul marinho, coisa essa que ninguém imaginaria dele. 

Papel e lápis em mãos, o esboço de um sorriso começou a desenvolver-se, mas apenas uma olhada para o norte deu-se conta que estava certo, ou não. Milaíne Lemmon's foi recebida na casa pelo próprio Blaine com um exagerado aperto de mão, logo após um pequeno abraço e um beijo no rosto, ele sabia que em ambas famílias existia um grande elo de amizade, mas o que ela estava fazendo ali?

— NOSSA, COMO VOCÊ QUERIA SER UMA FORMIGUINHA NÃO É MESMO JOE? — Tob também estava em perfeita curiosidade.

— NOSSA, COMO VOCÊ QUERIA SER UMA FORMIGUINHA NÃO É MESMO JOE? — Tob também estava em perfeita curiosidade

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


— EU NÃO VOU PEDIR DESCULPAS!

— Emilly, reflita comigo, imagine-se no lugar dele, você aceita sair com um cara, descreve uma cena esplêndida para mim e diz que vomitou quando o viu?

— Não foi bem assim Pierce! Eu não vomitei quando eu o vi, eu exatamente não sei o que aconteceu, principalmente quando o Henrique falou aquelas coisas, só faltou dizer que ele só queria me usar...

— Henrique já te chamou pra sair abençoada... Tudo indica que ele também gosta de você, e quem tira conclusões precipitadas sem antes dar a oportunidade do outro lado se explicar? 

— Tá na cara que o Joe é mulherengo, e tipo, como não pude notar... O cara é rico.... Mike eu abrir as redes sociais dele ontem, homem... por favor, por favor...

— Agora se importa que ele seja mulherengo? — Mike sorrir sorrateiro e recebe a pior olhada que Emilly poderia lhe oferecer.

No fundo, Mike tinha razão, qual o motivo dela está se importando com as palavras do Henrique? Ela  só estava se  sentindo uma estranha, de um certo modo não conseguia entender o motivo do que acontecera na noite passada.

Não tinha mais tempo para rebuscar seus pensamentos, desta vez estava ligeiramente atrasada. O Ritual de saída para o trabalho era: Pegar o chaveiro (especificadamente de pizza italiana), abrir a porta, descer as escadas em perfeita sintonia, abrir a porta de saída, descer os quatro degraus que compunha, seguir em direção Leste, reclamar do Sinatra animado nas manhãs Londrinas, correr atravessando as faixas de pedestre (dessa vez com mais cuidado), se bater em pessoas, pensar porque elas estavam acordadas uma hora daquela, analisar a faixada do emprego imaginando sua futura cafeteria e respirar fundo.

Não consigo dizer: Eu te amo!Onde histórias criam vida. Descubra agora