Capítulo III

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— "I'm starting with the man in the mirror
I'm asking him to change his ways
And no message could have been any clearer
If you want to make the world a better place
Take a look at yourself, and then make a change." —Tob era um cantor nato, gostava do Michael, apesar do Joe nunca admitir pelo bem de ambos.

Joe caminhava pelas ruas londrinas sorrindo sozinho com "Man in the mirror", queria dançar, mas era um homem relativamente sério diante da sociedade, por isso achava na risada uma forma de desabafo. Sua mãe tinha um certo receio para tudo, inclusive ele  andasse a pé, então sempre estacionava um pouco distante dos seus locais de partida para sempre caminhar um pouco, pois ele gostava de sentir o caminho para o trabalho, como um bom pintor, tudo era arte.

 Sua mãe tinha um certo receio para tudo, inclusive ele  andasse a pé, então sempre estacionava um pouco distante dos seus locais de partida para sempre caminhar um pouco, pois ele gostava de sentir o caminho para o trabalho, como um bom pintor, t...

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Emilly se depara com uma jovem vestida em um terninho sedado azul, com um destaque em seus pés, um salto quinze. Perguntara consigo mesma a que horas a nobre jovem levantara para fazer toda aquela produção.

– Pela foto do seu currículo você deve ser a Emilly Hall, estou certa? — Aquele sorriso torto estava muito animado. — Inclusive confesso que lhe investiguei um pouquinho nas redes sociais.

— Sim, sim, sou eu! -Emilly suspende suas mãos para cumprimentar, mas de imediato recebe um abraço super apertado e caloroso, e deixou destacar o susto que levara.

— Eu me chamo Milaíne Lemmon's. — A talvez futura garçonete sorria disfarçando a noite passada que a stalkeou também e já sabia algumas coisas da nossa Milaíne, como: Amava trabalhar na cafeteria, mas não tomava café, está no segundo semestre de administração, tinha apenas dezoito anos, era fissurada por conjuntos de terninhos (ela percebeu isso pela maioria das suas fotos), tinha um labrador chamado Tony, já foi bailarina e tinha uma pequena borboleta tatuada em suas costas.

— É um prazer pra mim, pode ter certeza! — Infelizmente Hall só estava vendo-a como uma forma de disputa, ela precisava mostrar que teria ter o cargo de administradora, não uma adolescente que usava conjunto de ternos coloridos.

Atrás da filha de um dos Lemon's , Emilly ia caminhando tentando observar cada detalhe do que a aguardava, conseguiu observar algumas pessoas sorrindo ou com seus jornais concentrados, o leve ar adocicado do café pairava o ambiente, os quadros estavam em todas as partes e apesar da pouca movimentação, observou alguns possíveis futuros colegas com seus fardamentos, um típico conjunto de garçom preto e branco, embora, mais preto do que branco.

Milaíne para de frente a uma porta e a convida Emilly para entrar:

— Sente-se, por favor... — Após assentar-se, ela observava o pequeno escritório, embora muito organizado existia outra coisa que infligia sua curiosidade, parecia que era a prova de cheiro de café destacando assim um cheiro muito forte, de algum perfume inglês que rodeava a sala e ela se perguntava do motivo de uma cafeteria ter um escritório.

— Você deve está se perguntando do motivo que esta cafeteria tem um escritório, não é mesmo?

— Não, de maneira alguma! -Emilly Hall mentia friamente, querendo ser um tanto perfeita.

— Bom, mas mesmo assim irei responder. -Milaíne solta uma risada um tanto causadora de calafrios, onde se tira a conclusão do seu jeito um pouco vibrante demais. — Você sabe que temos a maior cafeteria daqui não é mesmo? No centro obviamente, mas neste bairro esta aqui é gerenciada por mim...

— Então não é a administradora?

— Digamos que tenho muitas utilidades, gerencio e administro ao mesmo tempo... — Emilly se contém para não fazer sua famosa cara de desdém. A partir daí, ela só conseguiu ouvir: — Bom, você já pode começar seu trabalho amanhã, você fica das: Seis da manhã às dez da manhã e só retorna às seis da noite e vai embora à meia noite, lógico com o acréscimo no seu salário e não se preocupe, as gorjetas vão pra você também. — Milaíne se levanta e pega  em um pequeno armário de madeira um saco transparente que já dava para ver que se tratava de algum uniforme. — Seu uniforme Emi...

"—Quem é ela pra me chamar de Emi?" — Ela pensou, mas apenas consentiu com seu rosto e levantou em seguida seguindo-a até a grande porta.

— Está vendo aquela garçonete ali? O nome dela é Celine, a nossa mais velha de tempos em nossa cafeteria, vou passar todas as informações necessárias pra ela te ajudar. —. Nessa altura do campeonato Hall estava desanimada, pois seu plano parecia que não daria certo com a filha do dono em seu caminho. — Você está calada..

— Não, estou só um pouco nervosa. — O processo de mentiras a inundava sempre.

Não consigo dizer: Eu te amo!Onde histórias criam vida. Descubra agora