the passenger

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oieee, voltei atrasada mas voltei
antes de tudo, eu gostaria de fazer dois pedidos à vocês:
1) eu postei uma one-shot nova changhyunlix sobre bandinhas emo, chamada panic! at the chemical boy, e eu adoraria que vocês lessem ela
2) eu tenho uma coletânea de one-shots originais chamada "infinito particular", que é muito importante pra mim, e aceitaria uns comentários e votos lá tambémkkkk
vou deixar os links no fim do capítulo
votem e comentem aqui, por favor (que nora gigante, né)
boa leitura!!

Estavam de volta na caminhonete, o Sol do meio-dia brilhando incandescente lá fora. Jeongin tirou o maço do bolso, onde tinha guardado, e puxou um dos cigarros para si.

— Quer um?

— Claro. Quem nega um bom Marlboro no meio da estrada?

Hyunjin vasculhou o porta luvas, pegou um isqueiro Bic azul e acendeu o cigarro.

— Não sabia que você fumava, Yang.

— Não se ache espertinho por ter descoberto, Sammy, você não sabe quase nada sobre mim.

— Touché.

Silêncio.

— Então, qual é a sua cor preferida?

— Oi?

— Sua cor preferida, Yang, qual é?

— Posso saber por quê?

— Você está certo. Nós não nos conhecemos e, ainda assim, estamos atravessando metade do país juntos. Precisamos nos certificar de que estamos em boa companhia.

Jack sorriu depois de revirar os olhos.

— Amarelo.

— Interessante. Você é uma boa pessoa.

— Sou uma boa pessoa porque minha cor preferida é amarelo?

— É. Sua vez.

Jeongin não questionou a lógica alheia.

— Sei lá. Qual é a sua cor preferida?

— Vermelho.

Hyunjin deu um trago longo e soltou a fumaça pela janela.

— Da onde você é?

— Morava em Nova York, mas nasci na Coreia do Sul. Na real, meu nome é Jeongin, mas adoto Jack como um nome social.

— Olha só, temos algo em comum. Eu também nasci lá, e fiquei morando em Busan até os meus doze anos.

Dessa vez, foi Jeongin quem tragou o cigarro de forma demorada.

— Por que vermelho?

— Como?

— Por que sua cor favorita é vermelho? Pelo jeito que você falou, parece ter um bom motivo.

Sam riu.

— Você até que é esperto, huh?

Ele prendeu o cigarro na boca, deixou uma mão no volante e com a outra puxou ligeiramente a camiseta para cima, exibindo uma tatuagem.

— É por causa disso aqui. É a cor da gangue que eu fazia parte.

— Uhh, um gângster. Que medo.

— Cala a boca, Yang. Passa a Coca.

Sam, ainda com só uma mão no volante, pousou o cigarro no colo com cuidado e deu um gole no refrigerante. Devolveu a garrafa para Jack.

— Por que saiu de Nova York?

Silêncio.

— Não vou responder.

— Tudo bem. Marlboro ou Lucky?

— Derby, porque é mais barato.

Os dois riram.

— Desde quando você fuma, Sammy?

— Ah, sei lá. Faz uma porrada de tempo. Devia ter uns nove, dez anos, por aí.

— Uau, é bastante tempo. Um fumante profissional, você.

— Não é uma coisa da qual eu me orgulho.

Jeongin tragou.

— Qual é sua banda preferida?

— Nem sei. Nunca tive lá muito tempo pra parar e escutar música. Mas eu gosto de The Velvet Underground.

— Que deprimente.

— É bom, Sammy, e eu gosto. Aproveita e bota aí alguma coisa pra tocar.

— Tá legal.

Ele ligou o rádio, e You Shook Me All Night Long, do AC/DC, estava tocando.

— Gosto dessa.

— É a sua cara. Bem seu tipo.

— Eu tenho um tipo, Yang?

— Claro que tem. Olha só pra você, Sammy, com sua caminhonete velha, seus piercings, tatuagens, o cigarro queimando e todo esse seu jeitão vadio.

— Se você diz...

Silêncio.

— Onde você arranjou esse maço, a propósito?

— Ah, no bar. Um conhecido me deu.

— É?

— Uhum. Eu entrei pra comprar as coisas e encontrei esse carinha que eu conheci em Nova York. Ele me devia um maço e por sorte estava com dois.

— Ainda bem, né?

Jack riu.

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Infinito Particular:
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