sweet child o' mine

197 40 73
                                    

oieee, como vocês tão?
bom, sem mais delongas, depois de tanta enrolação, eis aqui um capítulo bem legalzinho rs
deixem muitos votos e comentários, por favor
boa leitura!!






Jeongin bêbado tentando abrir a porta do quarto era, sem sombra de dúvidas, uma cena impagável. Hyunjin, que tinha mais resistência à bebida e, portanto, estava mais sóbrio, tentava a todo custo não rir, mas estava complicando.

Jack virou-se, desistindo.

— Tenta você, Sammy. Eu não consigo.

— Tudo bem, me dá a chave.

Sam errou o buraco da fechadura umas poucas vezes, mas por fim conseguiu abrir a porta.

— Pronto.

— Poxa, assim você faz parecer fácil.

— É que você tá bêbado, Yang. A sua percepção tá afetada, e aí fica difícil fazer coisas simples como destrancar uma porta.

— É, acho que sim. Por que você tá me olhando assim, Sammy? Tem alguma coisa na minha cara?

— É que você tá vermelho. Efeito da bebida, eu acho. Mas é engraçado.

— Não ri de mim!

— Não tô rindo.

— Tá sim, dá pra ver esse seu sorrisinho canalha mesmo no escuro. Você não me engana.

— Tá bom, né. Vem, Yang, você precisa deitar.

— Eu quero tomar banho. Tô com cheiro de cerveja e é ruim.

— Amanhã você toma.

— Por que amanhã? Por que não hoje?

— Porque eu teria que te ajudar e eu tô com zero vontade de fazer isso. Tô acabado.

— Eu não preciso da sua ajuda.

Jeongin fez menção de ir para o banheiro, em passos tortos, mas Sam o segurou antes que ele andasse meio metro.

— Você tá bêbado, Yang. Provavelmente vai acabar caindo, e se você bater a cabeça tá ferrado, ouviu? Você pode ficar paraplégico. Tetraplégico. Então, não, você não vai tomar banho agora.

— Poxa, Sammy.

Hyunjin se sentia cuidando de uma criança — e aquele pensamento pareceu estupidamente errado para aquela situação.

— Reclame o quanto quiser, mas nós vamos dormir. Deita logo que eu vou fechar a janela.

— Será que eu posso pelo menos tirar essa roupa?

— Fique à vontade.

Sam se virou de costas para Jack, fechando a janela, e permaneceu de costas por mais tempo do que deveria. O grande problema da bebida é que ela deixava Hyunjin, que já era um sujeito solto, extremamente inconsequente e atrevido demais. E a parte racional remanescente de Sam insistia para que ele continuasse de costas.

— Vai ficar aí paradão, Sammy? Viu fantasma, é?

— Ãn? Ah, eu só, sabe, me distraí. A cortina é muito bonita.

— Tá bom, se você diz.

— Boa noite, Yang.

Silêncio.

Por algum motivo, Jeongin sentiu a respiração ficar descompassada e o coração acelerar. Não queria dormir, não tinha sono algum. Sabia o que queria, inclusive, e sabia que queria há um certo tempo, mas seu eu sóbrio nunca inventaria uma loucura daquelas.

Seu eu bêbado, porém, não dava a mínima.

— Sammy. Ei, Sammy.

— Hum? Que foi agora?

— Você, uh, pode vir aqui um minuto? Por favor?

Hyunjin não questionou. Sabia que deveria questionar, mas não questionou. E quando se colocou em frente a cama de Jack, sentiu as mãos alheias agarrarem sua camiseta e o puxarem para perto. Não conseguiu conter o pequeno sorriso que apareceu conforme se aproximava de Jeongin.

E, por fim, o beijou.

Jack sentia que seu peito ia explodir de euforia, e seu estômago parecia borbulhar, mas ele não tinha a menor intenção de parar. Puxou Sam mais para perto, de modo que ele acabou se sentando no seu colo, e deixou as mãos explorarem o corpo alheio à vontade. Estava bêbado, afinal de contas.

Hyunjin soltou um suspiro baixo quando Jeongin apertou sua cintura com força — como se soubesse exatamente como Sam gostava de ser tocado. Passou com os dedos por entre os fios negros de Jack, deixando-se ser completamente envolvido pelo beijo de Jeongin Yang.

Acabou deitado na mesma cama que Jack, o coração pulsando loucamente. Se sentia um adolescente dando o primeiro beijo, e o pensamento o fez rir. Jeongin, por sua vez, sentia o próprio coração esmurrar o peito. Mas sorria, apesar de todo o constrangimento, e não demorou a pegar no sono, seguro por entre os braços de Sam.

let's hit the fucking road and never look back Onde histórias criam vida. Descubra agora