onde a bagunça que lola causa é capaz de organizar a vida de jonah, e fazer com que ele não a tire de sua mente um segundo sequer.
❝•you make me smile every time you call me.
you let me be myself.
you do not control me.❞
- Se você estiver lendo est...
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"Home is wherever I'm with you."
chapter fifty two - cry baby
O avião pousou em Nova York perto das 02h da manhã de sábado.
Eu estava exausta, mas Jonah aparentava estar bem animado, apesar de todo o peso da tour. Ele decidiu vir pra Los Angeles nesse final de semana livre, para podermos juntos ver o tal apartamento aqui em Nova York. É claro que o pessoal acha que viemos para um viagem de casal para aproveitar os momentos a sós (o que, por parte, também é verdade), mas eles nem imaginam que viemos para cá porque eu talvez vá me mudar definitivamente.
Assim que saimos do aeroporto, um carro já esperava por nós na entrada. Revirei os olhos quando Jonah disse que ele era um cara importante, e que não era pra eu ficar surpresa com esse tipo de coisa. O encarei, e acabamos rindo muito. No carro, dormi a viagem inteira encostada em Jonah, só acordei quando, carinhosamente, seus lábios tocaram minha testa.
O apartamento era gigante. Eu, uma pessoa de porte pequeno, parada em frente a algo tão grandioso, era quase como uma formiga parada em frente a uma árvore.
-Já pensou que saco seria o elevador daqui quebrar, e você morar no vigésimo quinto andar? - Digo, rindo. -Minhas pernas doem de imaginar.
-Bom, você bem que deveria ir se acostumando caso isso aconteça, porque o apartamento é no trigésimo segundo andar. - Jonah diz, terminando de tirar as malas do carro. Pego a minha, o encarando, boquiaberta.
O sigo pelo corredor de entrada, admirando aquele lugar que, apesar de aconchegante, era chique demais. Eu jamais conseguiria pagar isso aqui, Jonah está maluco.
Assim que chegamos no trigésimo segundo andar, Jonah caminhou até uma das portas branca, e girou a chave. A porta se abriu, exibindo um corredor onde colocariamos casacos, coisa e tal. Mais a frente, onde o corredor terminava, tinha uma cozinha gigante e com seus mobiliados em preto. De frente para pia, havia uma janela que dava vista para toda a cidade. Céus, era lindo. O mais engraçado, é que já tinha tudo ali: geladeira, fogão, mesa, cadeiras. A cozinha era uma área aberta, então, caminhando mais um pouco, chegamos a uma sala de estar enorme, onde já se tinha sofá, televisão, quadros e tapete. Dessa vez, uma parte da parede da sala era de vidro. Era uma vista de tirar o fôlego, mas, muito assustadora também. Da sala, adentramos a uma porta que dava a um corredor extenso e com três portas. Dois quartos, e um banheiro.
O banheiro era típico. Jonah me mostrou um dos quartos por cima, de um tamanho bom, como o meu em Los Angeles. Mas, Marais começou a me puxar pela mão em direção do quarto que ficava no final do corredor.
-Esse é o seu quarto. - Jonah diz, me colocando pra dentro daquele cômodo gigantesco. Sem brincadeiras, aquilo era do tamanho da minha cozinha e da minha sala juntas. Havia banheiro no quarto, e um closet enorme também. Janelas bem situadas, uma em cada lado. Uma cama fofinha e cheia de edredons ficava ao meio. Encarei Jonah, sorrindo.
