onde a bagunça que lola causa é capaz de organizar a vida de jonah, e fazer com que ele não a tire de sua mente um segundo sequer.
❝•you make me smile every time you call me.
you let me be myself.
you do not control me.❞
- Se você estiver lendo est...
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"You taught me the courage of stars before you left How light carries on endlessly, even after death."
chapter fourty three - thank you, dad
Eu sequer conseguia respirar.
Eu havia fala com meu pai pelo telefone horas mais cedo, e ele me prometeu que estava tudo bem.
Sinto um nó na garganta se formar.
Mais lágrimas.
Atlantis e Lily tentavam falar comigo, mas eu não conseguia ouvi-las. Eu conseguia ver suas bocas se movimentando, de forma embaçada por conta das lágrimas, mas suas vozes eram ináudiveis.
Mamãe finalmente me olhou. Parecia que algo dentro dela havia se quebrado, e era realmente o que estava acontecendo comigo. As lágrimas caindo frenéticamente pelo seu rosto, fizeram meu estômago se revirar, e minhas pernas tremerem. Eu tentava regular minha respiração, mas não conseguia. Mamãe balançou a cabeça, disolada. Meu coração se partiu outra vez.
Caminhei apressada até onde ela estava, e a abracei apertado. Eu parecia um bebê chorão, desesperado, assustado. As lembranças surgiam, mas a escuridão surgia logo depois, carregando consigo tudo o que tinha de bom dentro de mim.
Lembranças de todos os momentos possíveis. Lembranças essas, que jamais seriam repetidas, porque ele se foi.
[...]
Atlantis cuidou de todas as merdas que o hospital exigia para a liberação do corpo, funeral, e avisar os parentes.
Lily chamou um táxi para levar mamãe e eu para casa, mas mamãe escolheu ficar no hospital com Atlantis, para terminar de organizar todas as coisas.
Eu não tinha cabeça pra isso. Lily me acompanhou no caminho até minha antiga casa, em silêncio.
O maldito funeral seria aqui.
Aqui, onde cresci. Onde aprendi coisas incríveis com ele. Onde vi ele ser um bom pai, um bom marido, um bom amigo, um bom tio, um bom patrão, um bom alguém. Bom. Fudidamente bom. Alguém que não merecia ter ido. Alguém que era novo de mais, e que tinha tantas coisas pra viver, pra ensinar.
Por mais que ás lágrimas não parassem um segundo de cair, eu precisava ajudar Lily a arrumar a casa para o funeral.
Na sala, tiramos a mesa central, para poderem colocar o maldito caixão. Afastamos um pouco os sofás, e acendemos a lareira. Lily inventou de fazer alguns petiscos para a longa noite que enfrentariamos, e eu subi as escadas apressada até o escritório, onde peguei o álbum de fotos da fámilia. Assim que olhei para o grande livro em minhas mãos, senti uma pontada atingir com tudo meu peito.
Desci apressada até a sala, e me sentei no sofá. Respirei fundo, e abri o livro. Seu rosto estava em quase todas as fotos.
Meu pai e eu no quintal de casa, quando eu tinha quatro anos.