Capítulo 23 - Medidas extremas

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Olá lindes!!

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Olá lindes!!

Desculpe a super demora para att. Meu marido foi internado, ficou uma semana no hospital e eu demorava 2h pra chegar e 2h pra voltar. fora ficar o dia todo lá perto pra pegar os dois horários de visita. mas, ele já está em casa. precisei de uma semaninha pra colocar as coisas em ordem.

então.. ficou com uma revisão pobre. não padronizei os travessões como tenho feito nos outros capítulos. no próximo eu consigo caprichar.

espero que gostem. 

bjokas e até a próxima att.

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Capítulo 23 – Medidas extremas

Filipe sentou-se na carroça do lado de Damastor, agradecidamente embrulhado em uma pele de carneiro, enquanto os cascos firmes da mula seguiam a trilha de Elazar, através da neve. Seu cavalo vinha atrás deles, atado à traseira da carroça, as patas hirtas igualmente satisfeitas com a mudança.

Bellini se distanciaria deles em um dia, se não parasse para dormir. De qualquer modo, seria forçado a parar durante a noite... e então ele teria oportunidade de explicar tudo a Isaac e, se fosse os desígnios do Deus Único, fazê-lo acreditar em suas palavras.

Depois disso, mesmo que Elazar Bellini se recusasse a ouvir, juntos encontrariam um meio de garantir que ele não tivesse escolha.

Filipe olhou para a encosta da montanha, cada vez subindo mais, banhada pelo sol da tarde que já descia no céu. Até o cair da noite, nada mais poderia fazer senão seguir e esperar. Escondendo outro bocejo, ele esfregou os olhos. O vento tornou a ulular em torno deles, levantando flocos de brancura dos campos nevados. Olhou inquisitivamente para o padre, a mente procurando uma forma de encher o tempo. — O senhor é um homem de ciência...

O monge empertigou-se. — Gosto de acreditar nisso — disse, satisfeito.

— Então, diga-me uma coisa: de onde vem o vento?

Damastor deu de ombros. — Quem pode saber?

— E por que o sol escurece a pele de um homem, mas embranquece o linho?

— Não faço a menor ideia — replicou o monge, abanando a cabeça.

— E para onde vai uma chama, quando a sopramos?

— Ah! — murmurou o religioso. — Para onde, de fato...

Filipe o olhou de esguelha. — Incomoda-se por eu fazer tantas perguntas?

— Não seja tolo, meu filho — respondeu placidamente o velho monge. — De que outra maneira você poderia aprender?

**

Isaac acomodou-se desanimadamente ao lado da fogueira do acampamento, encolhido debaixo da capa de Elazar. Além der círculo de luz, a meia fatia prateada da lua minguante banhava o rio congelado e sua margem nevada em mortiça claridade azulada.

A Maldição da Colina (NaNoWriMo - 2019) (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora