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Fui para um restaurante com a minha mãe, meu pai disse que iria dar uma saidinha e nos encontraria aqui, que foi buscar uma surpresa para mim e para Ayla.

— Mãe, será que dói quanto um parto normal? — eu estava questionando, hoje acordei interessada nisso

— Você foi normal. E dói, dói muito, mas hoje não lembro da dor — ela falou enquanto tomava água — Mas depois que a Ayla sair, vai parar. Porque dói a contração só né?

— Ai mãe, mas e se eu não aguentar e morrer de dor? — ela riu

— O corpo da mulher já é feito sob medida perfeita para ter um neném no parto normal, Agnes. E olha, no momento você vai saber o que vai querer...

— Eu quero normal, por mais que meu medo seja esse — encolhi os ombros — Quero me recuperar bem, mas se a Ayla me forçar a ter uma cesárea vou fazer o quê? — minha mãe assentiu

— Será que ela vai ter a cara do Vitão? Espero que sim, ele é lindo! — franzi meu venho

— Não compreendi. E eu? — eu alisei minha barriga quando a Ayla deu um chute

— Você é linda até, mas o Vitão conquistou meu coração — falou rindo, bufei

— Mãe! A Ayla tá me chutando muito. Para de falar desse macho! — dei risada, não doía os chutes dela.

— Até ela já ama ele, ama as músicas dele — falou em um tom apaixonado

— Me chamaram para almoçar para falar dele? — revirei os olhos e desbloqueei o celular, o visto por último dele tinha sido ontem. — E falando nele, nem entrou ainda no whatsapp, estranho né?

— Deve está no salão cuidando do próprio cabelo — demos risada, ata viu.

— Deve estar com a Anitta. — bufei

— Minha filha, paranóia acaba com um relacionamento sabia ? Fica aí surtando, ai vai ver o garoto tava dormindo — deu risada — Mesma coisa de eu imaginar que seu pai está com outra neste exato momento. Por isso estávamos vendo que relacionamento dos jovens hoje em dia não chegam a 30 anos, em 1 ano já estão surtando e cabelo em pé — deu risada, e eu neguei com a cabeça. Meu pai apareceu andando pelo restaurante e eu sorri pra ele, e meus olhos foram tampados por uma mão atrás de mim. Coloquei a mão por cima da mão da pessoa, a Ayla começou a dar chutes na minha costela, gemi de dor

— Cara, eu não sei quem é, mas sei que a Ayla tá eufórica aqui, tá arregaçando nos chutes. Já sei quem é, é o Paulo! — era amigo do meu pai

— Não! — meu pai negou e eu abaixei a minha mão

— Hum... É no máximo o Caio, então! Gente, mas foi a única pessoa que eu conheci fora da minha família — dei risada, eu e o Caio ficamos um tempo atrás e eu conheci ele em um point de café que tinha próximo a torre Eiffel. Meus pais o conheceram.

— Errou feio! — meu pai falou

— Então se apresente, desconhecido! — a pessoa tirou as mãos dos meus olhos e eu tive que levantar para ver.

Eu me encontrei em você/VitãoOnde histórias criam vida. Descubra agora