Eu me encontrei em você/Vitão

58

Almoçamos todos juntos naquele restaurante, Victor contava aos meus pais sobre a vida corrida dele e os sobre o sonho de ser cantor.

Meus pais foram embora para casa, porque disse que eu e ele tínhamos muito o que conversar.

— Temos? Não sabia! — minha mãe me encarou e eu dei risada

— Esperamos vocês em casa. — meu pai disse e se retiraram após pagar a conta, e eu e o Victor pegamos um táxi até a torre Eiffel, queria mostrar pra ele. No táxi, ele alisou minha barriga e pegou na minha mão em seguida.

— Ansiosa? — me olhou e eu afirmei com a cabeça

— Ansiosa e curiosa, quero ver ela logo. — eu sorri — Minha mãe disse que quando a gente pega birra do pai, que nasce a cara dele, então já tô condenada — fiz bico

— Perfeito, porque se não estivermos juntos você sempre vai lembrar de mim não é?

— E de você tem como esquecer em algum momento? — suspirei, chegamos na torre onde tinha pessoas tirando fotos. Paguei a viagem. Saimos do táxi e fomos caminhando pela calçada, as crianças corriam, pessoas riam.

— E como que você está levando sua vida aqui? — questionou

— Estou perto dos meus pais, então tudo bem! Nada melhor que colo dos nossos pais né? Tirando que minha mãe baba na Ayla o dia todo. Fez questão de aprender a fazer crochê para as coisinhas da Ayla ser exclusiva, bem coisa de avó mesmo né? — demos risada — E como está a tia Sandra? O Fê?

— Estão bem, mandou eu voltar com vocês porque disse que tem medo da Ayla nascer antes do previsto e ela não poder ver

— Se isso acontecesse iríamos fazer uma chamada de vídeo como se fosse um futebol na Globo. Mas, minha mãe acha melhor eu ir embora antes também, ela acha que estou com a barriga abaixando já e já pensou eu tenho no avião? — o olhei assustada, que fez ele se assustar. Dei risada. — É brincadeira disso de ter no avião, mas é sério de ir mais cedo. O que você acha? Pelo menos você retomaria mais cedo para seus compromissos.

— Vamos ver com calma, não se preocupe comigo. — fomos caminhando para perto da torre, onde tinha uns casais. — Queria falar um negócio contigo! — eu o encarei desconfiada