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A cama era de casal e o quarto era enorme. Tinha uma suíte com uma banheira e uma janela que ia do teto ao chão.

Era o paraíso em forma de resort, mas nem isso servia pra tirar minha atenção do celular.

Organizamos as coisas e Ondreaz logo entrou no banheiro pra tomar um banho. Aproveitei os poucos minutos de privacidade e liguei apressada pra minha mãe.

- oi.

- mãe, como que tá Nina? Foi muito grave? Ela já vai sair? E o bebê? - atropelei a mesma com muitas perguntas.

- ela ainda está internada, mas o sangramento já foi controlado e o bebê está bem. Ele é forte assim como sua irmã, Ray - ela diz um pouco mais calma, me acalmando também.

- ah mamãe... - me sento na cama - eu queria muito estar ai. Desculpa mesmo. Ultimamente as coisas têm estado loucas pra mim.

- não se culpe... todos nós sabíamos que iria ser assim - ela faz uma pausa - agora eu preciso ir. Se ela melhorar eu aviso.

- te amo.

- te amo.

Eu já estava MUITO mais aliviada. Saber que Nina ainda estava internada me partia o coração, mas ela com certeza iria sair dessa bem. Ela sempre consegue o que quer.

Troquei de roupa e fiquei sentada na cama, mandando mensagens pra minha irmã, mesmo sabendo que ela não iria responder agora. Admito que uma certa preocupação não parava de me atormentar, mas só de ter ouvido a voz da minha mãe, eu já estava bem melhor.

Ondreaz, depois meia hora no banho, saiu.

- melhorou? - ele fala indo até a mala e colocando uma blusa.

- bastante até.

Ele sorri mais aliviado e vai pentear o cabelo. Fico o olhando pelo espelho, pensando em nada de específico, só apreciando a vista.

Assim que ele termina, devolve a toalha pro banheiro e se senta na borda da cama, olhando pra mim pensativo.

- o que foi? - pergunto.

- você tá bem mesmo?

- eu já disse que sim, Dre - dispenso suas carícias, mas ele que permanece sério - você que não parece bem.

- é só que... - ele desvia o olhar - eu não gosto de te ver naquele estado. Me preocupa de verdade.

Sorrio fraco e pego em sua mão.

- eu já bem melhor, Ondreaz Lopez. Confia em mim.

Ele assente e acaricia a parte de cima da minha mão, ainda com o semblante sério.

- sabe do que você precisa? - me aproximo dele com um olhar malicioso.

- deixo advinhar... vergonha na cara?

- também - concordo - mas tenho um jeito mais rápido de colocar um sorriso nesse rostinho bonito.

Começo a ataca-lo com cosquinhas pelo pescoço e pela barriga, o fazendo soltar belas risadas.

- Ray! Ray! - ele tenta se defender.

- se renda ao meu ataque, senhor ranzinza!

Quanto iria fazer mais, ele contra ataca me derrubando com tudo no colchão.

- Ondreaz! P-para! - imploro em meio a risadas.

Ele continua por todo meu pescoço e cintura até eu ficar com dor de barriga de tanto rir. E quando nos demos conta, ele estava por cima de mim e eu me recuperando em baixo dele.

Uau. É impressão minha ou ele é muito gato mesmo?

Estávamos ofegantes e animados, mas mesmo assim conseguíamos manter um olhar profundo um no outro. Ele começava a aproximar seu rosto do meu (de novo isso) e eu me permitia olhar pros seus lábios, que de uma hora pra outra se tornaram tão atraentes.

Suas correntes proximas da minha pele deixava tudo mais interessante. Ele olhou mais um vez no fundo dos meus olhos, me fazendo estremecer, e como que se pedisse permissão ele se aproximou ainda mais.

Nossos lábios encostavam de leve um no outro, provocando cosquinhas na minha boca, até que...










damnnn boy, i luv u💕💓 \\ ondreaz lopezOnde histórias criam vida. Descubra agora