10° capítulo - Vizinhos?!

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Pov's Philippe

O jogo tinha acabado por 4 a 1, o primeiro gol aos 7 minutos, feito por mim, o segundo gol aos 19 minutos, feito pelo Salah, terceiro gol aos 28 minutos, feito por Van Dijk, ele fez esse gol ser o último do primeiro tempo e ser um dos últimos lances antes da lesão do Alisson, e aos 42 minutos do segundo tempo, o quarto gol, feito pelo Origi.

— Eae, mano, tá com muita dor? — digo, após entrar no vestiário.

— To com um pouco, vou ter que enfaixar e tomar alguns remédios...

— Não fica desanimado, mano, tu vai voltar mais forte ainda.

— Você tá certo, mas vai se arrumar porque quero ir pra casa.

— Tá bom, comandante. — tomei um banho, me arrumei, ajudei Alisson com a muletas e fomos pra casa. — Agora vê se descansa.

— Tá bom, mas antes vamos dar boas vindas as vizinhas(os)? — ele perguntou.

— Temos vizinhos novos? Borá lá.

— Me ajuda aqui, é difícil andar de muleta. — ele disse, rindo.

Ajudei ele a se levantar e fomos até a casa dos vizinhos. Batemos na porta e fomos surpreendidos quando duas meninas abriram a porta.

— VOCÊ?! — Gritamos os quatro ao mesmo tempo.

— C-como assim? — Ainê perguntou.

— Vizinhos?! Incrível! O destino prepara tudo. — Alisson disse.

— Entrem. - Natália disse. Entramos e elas, por educação, nos convidaram pra sentar no sofá.

— Como estão? - Perguntou Alisson, como se estivesse tudo normal.

— Estamos bem, e vocês? — Natália perguntou.

— Bem também. — até que enfim falei alguma coisa.

— Como... Como assim vocês moram aqui do lado? — Ainê disse, nervosa.

— A gente mora aqui, juntos, desde quando o Alisson veio pra cá, em 2018. — respondi.

— E a gente foi justamente ser vizinho de vocês.

— Nois que lute. - Alisson disse, rindo. A maneira com que ele leva tudo na esportiva me impressiona.

— Querem um chá, água, café? - Perguntou Natália, se levantando.

— Eu aceito um chá, ajuda na dor que eu estou sentindo na minha perna! — Alisson disse.

— Também aceito. — digo.

— Falando nisso, a dor tá muito forte? — Ainê disse.

— Tá doendo, mas to tomando paracetamol.

— Qualquer coisa toma uma dipirona.

— Vou tomar, pode deixar.

— Aqui os chás. - Natália disse e entregou um para mim e um para Alisson.

— Muito obrigado! — Respondemos juntos.

— Gente, subam para quarto de uma vez. — digo.

— Se eu não tivesse quebrado. — Alisson responde.

— Mas o pau não tá, né? — digo.

— PQP, KKKKKKK. — Ainê fala.

— Realmente não. — ele disse.

— Tem um quarto? Subam. — digo.

Sempre foi ele - PhilnêOnde histórias criam vida. Descubra agora