26º capítulo - Terere entre amigos. Qual o problema?

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Pov's Philippe

Eram 15:30 quando comecei a me arrumar, coloco uma bermuda, uma blusa soltinha, um chinelo, um boné e um óculos escuro e desço para sala.

Alisson já tinha ido pra casa das meninas, ficar com a namorada dele. Aff, ele me troca muito rápido, credo.

Escutei uma batida na porta e fui até ela. Abri a porta e me deparei com Ainê, ela usava um shorts e um cropped junto com uma sandália da Melissa que combinava com seu look.

Ela estava extremamente gost... Digo, bonita.

— Oi, Lippe. — dei um sorriso e me abraçou. — Tá bem?

— To sim. — retribui o abraço. — E você? — sorrio para mesma.

— To bem também. Cansado? Eu vi que pegaram pesado no treino. — ela ri.

— Bastante, to com algumas dores na perna direita, levei um chute do Van Dijk.

— Bah, tem que ver isso aí. Vamos tomar o terere e eu vou te fazer uma massagem. Tem os óleos? — ela disse, entrando.

— Tenho, estão lá no meu quarto. Ó, o terere tá lá no quintal, perto da piscina tem duas cadeiras e uma mesinha.

— Tá, vou indo lá. — ela foi para fora e eu subi para meu quarto.

Peguei os óleos, desci para fora onde a Ainê estava. Coloquei a cadeira na frente dela e sentei, larguei os óleos no chão, ao meu lado.

— Toma, é o teu. — me entregou o copo e pegou um dos óleos. — Esse aqui é um dos melhores óleos. Vai melhorar rapidinho.

Ela colocou minha perna sobre a dela, colocou um pouco de óleo sobre a perna e começou a fazer uma massagem leve.

— Doi? — ela me pergunta, passando a mão pela canela.

— Um pouco sim.

— Só aqui?

— Sim, o pior é ai. — falo e enchi mais um copo de terere.

— Bom, só foi o calor do momento. Isso vai melhorar e tu nem vai se lembrar que estava doendo. — se levantou, foi até o banheiro, lavou as mãos, voltou para fora de casa e se sentou-se na cadeira novamente. Entreguei o copo para ela e ajeitei minha perna em cima de um banco.

— O que está achando de trabalhar em Liverpool? — perguntei.

— Estou achando ótimo, o time, os jogadores, todos que fazem parte da equipe técnica do Liverpool são muito receptivos, companheiros, amáveis e cuidadosos. Então estou achando muito bom, a forma de trabalhar, tudo! — ela respondeu, animada.

— Fico feliz por ti! — ela me devolveu o copo e eu enchi mais um para mim.

Ficamos conversando tanto que nem vimos as horas passarem. Estávamos em um papo tão bom que quando vimos era quase nove horas da noite, sim, isso mesmo.

— Meu Deus, eu tenho que ir. — disse ela se levantando, me fazendo levantar também.

— Ah, que pena.

— Deixa eu te ajudar a levar essas coisas. — ela pegou as coisas do terere, guardou as cadeiras. Ela estava saindo, mas acidentalmente, tropeçou no degrau que entra pra casa, caindo em cima de mim, me deixando corado, assim como ela. — Ah... — ela estava tentando formular uma palavra.

— Não estraga o momento.

Digo e comecei um beijo lento, levei minha mão para sua cintura. Sim, isso tudo no chão.

Sempre foi ele - PhilnêOnde histórias criam vida. Descubra agora