18º capítulo - Você ainda sente algo por mim?

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Primeiramente, eu gostaria de agradecer a todos vocês, pois atingimos mil visualizações e o primeiro lugar na # da Ainê!

Muito obrigada! Vocês são demais! ❤️

Pov's Philippe

O despertador tocou e levantei. Fui para o banheiro, lavei o rosto, peguei a escova de dente e escovei os meus dentes. Tomei um banho e coloquei a roupa para ir pro ct.

— Bom dia, flor do dia. — Digo, assim que cheguei na cozinha, onde estava Alisson.

— Bom dia! Já vai ir pro treino? — perguntou.

— Sim, tenho um exame com a Ainê hoje. — Revirei os olhos.

— Eu ainda não esqueci o que aconteceu ontem. - ele riu, lembrando da cena.

— Parou, nem vem.

— Você gostou, Philippe. Certeza.

— Longe de mim gostar disso, Alisson. Foi só um acidente.

— "Acidente". - me imitou.

— Se fuder.

Comi uma bolacha, peguei as minhas coisas, me despedi de Alisson, liguei o carro e sai em direção ao clube.

Quando cheguei no ct, fui recebido muito bem, como sempre.

— Atrasado como sempre... - Bobby disse, se aproximando.

— Sério? Meu Deus. — rio e vi que o Arnold saiu da sala.

— O atrasado pode passar. O resto pode passar na sala da Natália que ela está fazendo o cardápio. — dito e feio. Todos foram em direção a sala da Nat e eu entrei na sala da Ainê.

Ficamos em um silêncio constrangedor durante o exame inteiro.

— Pode ir, Philippe. - apontou para porta.

— Ainê, você ainda sente algo por mim? — olhei pra ela.

— Que pergunta é essa, Philippe? — disse se levantando. Fiz o mesmo.

— Você ainda sente algo por mim?

— Você quer a verdade?

— Quero.

— Desde quando a gente era criança eu já sentia um amor enorme por você, um amor sem explicação. Depois que eu vi você e a Jéssica juntos, o meu mundo desabou em pedacinhos. A gente marcou um encontro e vocês se beij...

— Eu não beijei ela. — interrompi a fala da Ainê. — Ela que chegou me beijando.

— Eu vi com os meus próprios olhos.
— disse ela, sentando na cadeira do meu lado. — Eu queria conseguir ficar pra te escutar, mas eu estava deprimida, sem chão.

— Ainê, eu não queria que nada disse tivesse acontecido, mas era pra ser e você ainda não me respondeu. — me levantei.

— Vai lá com a Natália e me deixa trabalhar.

— Mas... — Ela se levantou e me empurrou pra fora da sala. Ela fechou a porta e eu já fui direto para sala da Natália. — Droga, Philippe. Ela não responde a pergunta, droga, droga. — digo baixo, pra mim mesmo.

Sempre foi ele - PhilnêOnde histórias criam vida. Descubra agora