36º capítulo - Morando juntos.

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Pov's Philippe

Nós quatro pensamos muito bem sobre a mudança de casa, então decidimos trocar de casa. Colocamos as nossas a venda, (já foram compradas, inclusive), e compramos duas casas novas.
Uma do lado da outra, óbvio. Nós então pegaríamos nossos objetos de pertence para levar a nossa nova casa. Já tínhamos escolhido os móveis e eles já estavam arrumados em seus lugares.

— Pegou tudo, Nê? — falei, colocando a última caixa de objetos dentro do carro.

— Sim, Phil. — ela disse, trancando a porta da casa e entregando a chave para o novo morador. — Tu já levou as tuas coisas, né? — veio até mim.

— Já, levei de manhã, um pouco antes do almoço. — digo fechando o porta-malas do carro.

— Então vamos? — ela disse.

— Vamos. — digo, abrindo a porta do carro para ela. Ela entrou no carro em meio a risadas e eu fechei a porta.

— Olha como ele é um cavalheiro. — ela riu, e dei partida no carro.

— Tem que ser, né minha filha.

Fomos conversando o caminho inteiro, estávamos falando sobre o bebê, e de como ele está sendo especial na nossa vida. Ela passava as mãos pela barriga, fazendo carinho. Puxou uma das minhas mãos para a barriga dela, enquanto com a outra estava no volante.

— Eu amo vocês. — ela disse, fazendo carinho em cima da minha mão. — Vocês são as minhas preciosidades, nunca vou deixa-los!

— Eu também amo vocês. — falei sem tirar os olhos da estrada. — E eu nunca vou troca-los. — sorrio.

Eu estava cada dia mais apaixonado naquela mulher, ela sabia como fazer alguém se apaixonar só com algumas palavras. Agora eu vou ter um bebê com ela.

Chegamos na casa e começamos a tirar as coisas, tínhamos três quartos na casa: um para mim, um para ela e outro para o neném.

Cada um decoraria o seu, o do neném deixaríamos para mais para frente, quando descobriríamos se é menina ou menino. Eu confesso: queria uma menina, ensinaria ela a jogar!

Mas, vamos descobrir ainda. Depois que chegamos, cada um foi para o seu quarto, começar a arrumar ou decorar.

— A cama vai ficar aqui, o guarda-roupa aqui, aqui o criado mudo. — falei, colocando o criado mudo ao lado da cama. — As prateleiras já estão montadas é só arrumar, dobrar as roupas e todo o resto. — revirei os olhos.

Quebra de tempo

Depois de um tempo tentando arrumar a última coisa que faltava, (dobrar as roupas), escutei uma batida, na porta. Fui até a porta e a abri: era Ainê com um pote de brigadeiro em mãos.

— Não acredito que você ainda não terminou isso! — ela exclamou, rindo da minha cara.

— Não ri, Ainê. — voltei até a cama, onde as roupas estavam.

— Deixa eu te ajudar com isso. — ela riu, largando o pote de brigadeiro em cima da escrivaninha, vindo até mim. Dobramos todas as roupas e guardamos nos lugares. — Um jogador que nem você não saber dobrar roupas é o auge. — disse ela, rindo e se tacando na cama.

— Eu nunca consegui dobrar roupa direito, sou péssimo nisso. — falo deitando ao seu lado e ligando a tv.

— Escolhe um série ou filme. — disse, levantando. — Porque a gente vai comer esse brigadeiro inteiro aqui juntos! — falou pegando o pote de brigadeiro e se deitando de novo.

— Beleza então, vou ir lá pegar um refri pra gente. — desci até a cozinha, que estava bagunçado ainda, pois não tinha sido arrumada ainda.

— Temos que arruma-la! — pensei.

Peguei um litro de refri que tinha na geladeira, dois copos de plástico e subi para o quarto de novo.

— Eu vou comer TUDO o que eu puder comer nessa gravidez, tudo. — ela disse, nos fazendo rir.

Servi o refri, deitei novamente, comemos o brigadeiro todo e a coca também, dois gulosos, e dormimos assistindo um filme.

Sempre foi ele - PhilnêOnde histórias criam vida. Descubra agora