33º capítulo - Parabéns, papai!

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Pov's Philippe

Alisson tinha ficado em casa, enquanto eu estava chegando no ct.

Estacionei o carro, desci e fui caminhando. Estava muita feliz, iria ser pai, isso parece um sonho.

— Chegou o novo papai! — Bobby exclamou, me fazendo soltar um sorriso. — Parabéns, Big Couto! — ele me deu um abraço, retribui.

— Parabéns, Couto! — Vam Dijk disse, me dando um aperto de mão.

— Chocado que essa peste vai ser pai, mano. — Fabinho disse, levando as mãos a cabeça.

— Quem vai ser pai? — Klopp disse, sério.

— O Big Couto! — Bobby exclamou.

— Meu Deus! Parabéns, meu garoto! — soltou um sorriso de orelha a orelha e me abraçou. — A mãe é aquela médica, não é?

— Ela mesma, professor. — digo com o mesmo sorriso no rosto.

— Ele tá todo apaixonado! — exclamou ele, rindo.

— Eu to muito feliz!

— Parabéns, garotão! — Arnold disse, me dando um aperto de mão. — Que esse bebê venha cheio de vida, para gente poder treinar ele ou ela, aqui no ct!

— Boa, Arnold. — Klopp disse, rindo. — Temos que achar mais prodígios como o Philippe!

— Ai, gente, vocês são incríveis! — digo.

— E como a Ainê está com tudo isso? — perguntou Fabinho.

— Olha, ela tá lidando bem com essa situação! Ela tem medo das críticas por conta disso tudo. Mas ela tá levando, assim como eu! E, vocês nem ousem contar isso para outras pessoas, ok? A gente vai fazer um post no Instagram, comunicando a todos. Hoje nós vamos falar com os nossos pais por ligação.

— A gente vai ficar de boca fechada, prometo. — Klopp disse.

— A gente também tá pensando em se mudar. Eu ir para casa das meninas e a Nat para nossa casa. Assim, fica melhor para todo mundo! — digo.

— Você está se saindo muito bem, Phil. Isso é admirável. — Arnold disse.

— Nisso eu devo concordar. — Van dijk falou.

— É a minha obrigação como pai. Eu fiz também e vou assumir essa criança independente do que acontecer.

Quebra de tempo

— AINÊ? — grito na porta da casa das meninas. Natália me atende. — A Ainê está em casa, Nat?

— Sim, Philippe. — disse ela, fria.

— Para que ser tão seca? — digo, arregalando os olhos após ver a Jéssica sentada no sofá da casa. — O que essa garota tá fazendo aqui?

— Eu que te pergunto, Philippe! — Ainê começou. — Ela veio te ver.

— Me ver?! — entrei para dentro da casa, indignado. — Eu não quero ver essa garota nem que ela esteja pintada de ouro! Além do mais ela tem namorado.

— Então me explica isso aí, Philippe. — Ainê se levantou, veio até mim, junto de um teste de gravidez. — Ela tá grávida! Grávida! — disse, me dando o teste.

— Eu nunca tive relações sexuais com ela, nem sabia que ela estava na cidade. COMO EU PODERIA TER TRANSADO COM ELA?

— Não tenta mentir, Philippe. — Jéssica se levantou do sofá e veio até mim. — Você sabe muito bem o que aconteceu com a gente. A rapidinha resultou em uma gravidez.

— Você tá maluca?! Eu nunca transaria com você! Ainê, por favor, acredita em mim! Esse filho não é meu, eu nunca transei com ela. — digo em um tom de sinceridade, percebi que ela viu isso na minha voz.

— Jéssica. — Ainê se virou para ela. — Pegue as suas trouxas e vaza da minha casa! — entregou o teste a ela. — Eu acredito no Philippe! Vai embora, você não é bem vinda aqui!

— VOCÊS VÃO SE ARREPENDER! — foi a última coisa que eu ouvi antes da Ainê a expulsar de casa.

— Phil... Eu acredito em você. — veio até mim, enquanto a Natália subiu para o quarto. — Você pode ter mil defeitos, mas fidelidade não é um deles. Você é muito fiel, eu sei que é! Vou te dar uma chance. — disse ela, colocando as mãos sobre meus ombros. — Quando a gente faz uma "rapidinha", geralmente as pessoas se falam por mensagens. E, ela diz que ficou grávida a duas semanas, no dia da festa. Mas, eu pensei: como você ficou com ela sendo que nesse dia você estava comigo? Tinha dois Philippes naquela festa?

— Eu fico muito feliz em saber que você confia em mim! — dou um sorriso. — Vamos falar com os nossos pais?

— Vamos! To com medo da reação dele, mas vamos ver.

Sempre foi ele - PhilnêOnde histórias criam vida. Descubra agora