12° capítulo - Sinto cheiro de casal no ar.

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Pov's Natália

Subimos para o quarto meio que sem graça. A gente não namorava, não tava ficando, só tínhamos dado um beijo. Mas preferimos concordar pra deixar o Phil e a Ainê sozinhos.

Transar não seria a melhor opção até porquê o Alisson estava com a perna enfaixada.

— Ai ai, amanhã eu tenho que ir fazer um exame. — ele disse e fez isso: "🤦🏻‍♂️".

— Da perna? — Ajudei ele a entrar e deitar na cama.

— Isso, os médicos pediram!

— Deve estar tudo bem, meu amor.

— Eu espero. — ele sorriu, sem graça.

— Que cara é essa? — perguntei, rindo.

— Você me chamando de meu amor, confesso: Me apaixonei.

— Oh, meu Deus. Coisa fofa da minha vida. — digo e deitei ao lado dele.

— O que será que tá acontecendo la em casa?

— Pelo o que eu conheço da Ainê eles devem estar brigando.

— Provavelmente! Mas vamos pensar que tá tudo bem.

— É, vamos tentar pensar isso.

— Odeio estar lesionado, é uma merda. — ele disse, revirando os olhos.

— Esquece isso. Ah, to preocupada... Vamos lá?

— Vamos, também to preocupado. —Ele falou, tentando se sentar na cama.
— Espera que eu te ajudo, teimoso. — digo, me levantando e ajudando ele.

— Muito obrigado, e eu não sou teimoso. — ele disse, pegando as muletas.

— É sim. — digo, indo até a porta e a abrindo.

— Só um pouco. — ele disse e se ajeitou e saiu do quarto.

— Um pouco????? — digo e sai junto com ele.

— Bastante vai.

— Até que enfim ele concordou.

Peguei o celular dele, o meu e fomos até a casa dos meninos. Nem bati na porta, até porque o Alisson estava comigo e ele mora lá.

— Ai que susto, vaca. — Ainê disse, colocando a mão no peito.

— KKKKKKK, foi mal, meu bem. — digo.

— Que isso, do nada o viado voltou. — disse Philippe.

— Vai se fuder, Philippe. — Alisson disse e deu o dedo do meio pra ele.

— Vocês viram como eu sou tratado nessa casa? - Philippe disse, em um tom de ironia.

— Com muito amor e carinho, sabiam que ele é meu filho? — Alisson respondeu com o mesmo tom.

— Misericórdia. - digo e ajudo Alisson a sentar no sofá e me sento do lado dele.

— Ih, sinto cheiro de casal no ar. — Ainê disse.

— Eu preciso tomar banho. — Philippe disse, meio que voando no mundo da lua.

— Vai então, seu fedido. — Alisson disse.

— E a gente vai ir pra casa, até porque está tarde! — Ainê disse, se levantando.

— Ela está certa, já está tarde. — Me levantei, dei um selinho no Alisson, soquei o braço do Philippe de leve e saímos.

— Cansei. — Ainê disse, se atirando no sofá.

— Me conta como foi lá. — digo, sentando do lado dela.

— A gente brigou por conta da Jessica/Puta.

- No fundo vocês se amam. — digo, rindo.

— Aff, Natália.

Sempre foi ele - PhilnêOnde histórias criam vida. Descubra agora