Sempre foi ele - Philnê

11° capítulo - Rolou beijou?

Pov's Ainê

Peguei meu celular, carregador, fone, uma garrafinha de água e fui para a casa dos meninos com o Philippe. Entrei na casa, era mais organizada do que eu pensava, tinha um cheiro muito agradável.

— Bom, o Alisson é um ser humano muito organizado, então por isso a casa é organizada. - ele disse, rindo.

— Eu percebi, tava muito organizado pra você ter arrumado. - digo, rindo.

— NOSSA, KKKKKKK.

— Realidades, amado.

— Agressiva. — revirou os olhos.

— Eu sou mesmo, na vida e na cama.

— Ainê do céu! — ele disse, ficando com as bochechas coradas.

— Ué, tenho que falar a verdade!

— Hoje ela tá agressiva. Isso é carência? — perguntou.

— Ainê Noel nunca está carente. Ainê Noel nunca sofre.

— Sofre sim!

— Tem provas?

— Tenho! — exclamou.

— Quais?

— Jéssica. — Ele disse, me deixando sem graça, e com raiva.

— Eu não sofri, Philippe.

— SOFREU!

— Abaixa o tom de voz pra falar comigo, Philippe! Ninguém tem que aguentar os teus surtos, seu otário.

— Eu falo como eu quiser, Ainê.

— Não você não fala.

— Deixa de ser ridícula e concorda comigo pelo menos uma vez na vida! Você sofreu e sabe disso. Você sofreu por causa da Jessica! Ah, mas por que você sofreu? Porque você me amava, e eu que tinha marcado o encontro contigo. Ela me beijou, Ainê, ELA.

— Já acabou a "palestrinha", ridículo?

— Não é palestra. É a verdade! Aceita, Ainê!

— Philippe, me poupa! Pra acontecer um beijo os dois tem que participar.

— Nem sempre, Ainê. Um beijo pode der forçado.

— E aquele beijo foi?!

— Foi! Ele foi!

— Me poupa de histórias, garoto.

— Eu não posso fazer nada se você não acredita em mim! Mas agora, sinta-se em casa, vou comer alguma coisa. — Ele chegou perto de mim, me deu um beijo na bochecha, e foi para cozinha me deixando sozinha na sala.

— Caraca, eles colocaram as taças individuais aqui, e as medalhas também. — Falei, olhando tudo ao redor, inclusive os quadrados de fotos deles.