37º capítulo - Fica comigo?

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Pov's Ainê

Eram umas 14:00 horas da tarde, eu e o Philippe ficamos de arrumar a sala, cozinha e a parte externa da casa.

— Bora começar, Nê? — ele disse, se virando para mim.

— Bora, se não a gente nunca vai terminar isso. — digo rindo.

O Philippe ficou responsável pela sala e eu pela cozinha. Achei isso melhor porque o Philippe é capaz de quebrar todas as coisas de vidro existentes na cozinha. — o que seria um desastre completo.

— Pronto? — Philippe disse vindo para cozinha. — Eu terminei de arrumar lá.

— Sim, pronto. O que você achou?

— Tá ótimo, pequena. Vamos para parte de trás agora?

— Isso, eu quero que você monte uns brinquedos que comprei, é um escorregador e um balanço. Monta?

— Claro que monto, tudo para nossa pequena.

— Você disse nossa pequena? Acha que é menina? — pergunto, sorrindo.

— Eu sinto que é, e eu quero uma menina. Eu quero ensina-la a jogar bola! Mas se vier um garoto eu vou amar também.

— Eu também quero uma menininha, quero mimar muito. — rimos e saímos para parte externa da casa. — Já deixei tudo aqui, precisa de ajuda?

— Acho que não, eu consigo montar sozinho. — ele ficou montando os brinquedos enquanto eu fui arrumar o lugar dos nossos futuros churrascos.

— Conseguiu, Phil? — digo, após ver ele vindo até mim.

— Demorei, mas consegui. — ele disse, rindo. — E você? Conseguiu?

— Consegui sim, o que você achou?

— Ficou ótimo. — ficamos conversando por mais alguns minutos e decidimos subir cada um para seu quarto.

Cheguei lá, taquei meu tênis em algum canto do quarto e fui para o banho. Tomei um banho demorado, alisando minha barriga que ainda estava pequena. Sai do banheiro, vesti um pijama quente, uma meia fina e uma meia de lã. Peguei minha pantufa de sapo de uma sacola e a coloquei. Me deitei e fique mexendo um pouco no celular, mas logo o larguei ao meu lado, no criado mudo. Tentei dormir, mas de nada adiantou. Então, levantei da minha cama e fui até o quarto do Phil e bati na porta.

"— Tomara que ele esteja acordado." — pensei.

Depois de cinco batidas na porta dele, ele abriu com aquela cara de sono que só ele tinha. Ele estava coisa mais linda e sem camisa.

— Ainê?! Aconteceu alguma coisa? — ele perguntou, aflito.

— Não, eu só não consigo dormir... Fica comigo? Me fez companhia? Deixa eu ficar aí contigo? Por favor.

— Claro, entra. — entrei no quarto dele e me sentei na ponta da cama. — Vem, vamos dormir. Tu precisa descansar. — ele me puxou e deitamos, ficamos de conchinha e acabamos dormindo.

Sempre foi ele - PhilnêOnde histórias criam vida. Descubra agora