38º capítulo - Bagunça boa.

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Pov's Philippe

Acordei ao lado da Ainê. Ela estava como um anjo dormindo. Dormimos de conchinha. Ela estava tão bem ali que não queria me levantar dali e acorda-la. Mesmo não tendo treino eu sempre me acordo cedo, mas decidi esperar ela hoje.

— Phil...? — a frase que ela dissera era para ser consistente, mas saiu como pergunta.

— Oi, anã. — digo.

— Que horas são? — ela disse, olhando para mim.

— São... — peguei meu celular da tomada. — Oito, em ponto.

— Credo, que cedo. Você tem treino?

— Não, Nê, se eu tivesse treino tinha saído lá pelas sete horas. Hoje eu to de folga o dia inteiro.

— Ah, que bom. A gente podia fazer um bolo, né? Sei lá, alguma lanche.

— Sim, pode ser. — digo, rindo. — Mas enfim, vamos levantar?

— Vamos, vou lá pro meu quarto me arrumar e te encontro na cozinha. — ela disse, se levantando e saindo do quarto.

Levantei, arrumei a cama, deixei o celular carregando e fui para o banheiro. Fiz as minhas higienes e voltei para o quarto. Coloquei uma bermuda, peguei uma camiseta e coloquei ela em meu ombro. Peguei meu celular e desci para cozinha, encontrando ela pegando as coisas para o bolo.

— Quais são os ingredientes? — perguntei.

— 3 ovos, 1 1/2 xícara de chá de açúcar, 2 xícaras de chá de farinha de trigo, 1 xícara de chá de chocolate em pó, 1/2 xícara de chá de óleo, 1 colher de sopa de fermento em pó, 1 pitada de sal, 1 de água quente. — ela disse, pegando as coisas que faltavam. Começamos a fazer a massa e colocamos na batedeira. Quando colocamos bater voou farinha no meu rosto.

— AINÊ! — comecei a rir. — MEU DEUS! — digo.

— A CULPA NÃO FOI MIN... — não deixei ela falar e taquei farinha nela. — Você não fez isso não, né?

— FIZ! — digo e ela me fuzilou com o olhar. Ela pegou a farinha e tacou na minha cara com tudo. Comecei a rir de novo, ela me olhou puta.

— Para de rir, garoto. — ela disse, colocando o bolo no forno. — Olha o meu estado, seu idiota!

— Ainê. — gargalhei. — Cê tá brava? — brinquei com a cara dela.

— Ridículo. Só para avisar que você vai lavar meu cabelo! — ela disse, brava.

— Tá bom, tá bom. Eu lavo. O que vamos comer de almoço? — perguntei.

— Preciso de um banho antes... Mas podemos comer arroz e feijão, mais um bife e uma mandioca frita. — ela disse. — O que você acha?

— Pode ser, gostei. Final de semana chamamos o Alisson, Nat, Lari, Bobby, Rebeca e Fabinho para vir aqui. Vou fazer um churrasco. O que acha?

— Gostei da ideia. Mas, agora, você vai me ajudar a lavar o cabelo.

— Como?

— Toma banho comigo, a gente já se viu nu mesmo.

— Então tá, sobe lá que eu vou pegar uma roupa e já vou ir lá. — arrumamos tudo e logo ela subiu e eu fui para meu quarto. Peguei uma cueca, uma calça de moletom e uma camiseta qualquer e fui até o quarto dela. Nem bati na porta, larguei as roupas em cima da cama e entrei no banheiro. Tomamos banho juntos. Lavei seu cabelo, que estava o ó, provavelmente ela me faria seca-lo...

Sempre foi ele - PhilnêOnde histórias criam vida. Descubra agora