27º capítulo - Aleluia, arrepiei.

356 12 0
                                    

Pov's Ainê

Me surpreendi com Philippe, não esperava, mas não seria boba de recusar um beijo dele, esperei aquilo por anos.

Me sentei no seu colo, sem sair do beijo e levei minhas mãos a sua nunca. Ele levou uma das suas mãos a minha cintura e a outra para os meus cabelos.

Ele parou os beijos, me deu uma olhada rápida e desceu os beijos para meu pescoço. Joguei minha cabeça para trás, apenas sentido o prazer.

Seus lábios eram macios, ótimos para morder.

Ele voltou a me beijar, por sinal seu beijo era muito bom.

Depois de uma 10 minutos daquele jeito, paramos de nos beijar.

— Ainê, me desculpa, eu nã... — não o deixei terminar a frase e tampei sua boca.

— Tudo bem, eu também queria isso. — levantei-me e estendi minha mão para ele. — Vamos, levanta. — rio.

— Obrigado. — ele riu, pegou em minha mão e se levantou, sorrindo. — E, caraca, tu beija muito bem! — exclamou ele, rindo.

— E você então, nem se fala.

— Eu acho que temos que chamar o Alisson e você tem que ir pra casa, né? — disse, meio enrolado.

— Ah, é mesmo. Vou dizer pro Alisson vir pra cá.

— Beleza.

Dei um beijo no canto da sua bochecha, sorri amigavelmente e sai para casa. Cheguei em casa e encontrei Alisson e Natália sentados na borda da piscina, rindo um monte.

— Até que enfim, mulher. — Nat disse, rindo e se levantando. Alisson fez o mesmo.

— Oxi, nem demorei. — digo, largando o celular em cima da mesa.

— Hum, sei. — Alisson disse, rindo. — Vou ir, meninas. Beijos. — deu um beijo na Nat, fez um toque de mão comigo e foi embora.

— Amiga do céu, nem te conto. — digo, me aproximando dela.

— Vai contar sim! — ela disse, rindo.

— Eu beijei o Philippe. — digo baixo.

— Como? — ela perguntou confusa.

— Eu. Beijei. O. Philippe. Coutinho. — digo, pausadamente em alto e bom som.

— QUE????? SÉRIO???? — Ela começou a dar pulinhos. — MEU DEUS, AINÊ, AAAAAA.

— Calma. — digo. — Calma, calma. A gente só ficou, Natália. Foi só um beijo... E eu sentei no colo dele...

— QUE? MEU DEUS DO CÉU.

— Natália, deixa de ser doida, mulher.

— Sentou no colo dele. — me olhou com essa cara: "🌚".

— Para, a gente não tava nu. Para, mulher.

— Sei. Mas o cabelo bagunçado, nhe.

— MEU DEUS, TÁ BAGUNÇADO MESMO KKKKKKK. — peguei meu celular, entrei pra dentro e fui até o espelho, arrumei meu cabelo e vi Natália com aquela mesma cara, me olhando pelo espelho. — PARA, NATÁLIA.

— Não mesmo, porra. Vocês dois praticamente transaram, só que com roupa.

— Natália, foi só uma ficada. — digo, amarrando meus cabelos em um rabicó.

— Eu e o Alisson também só tínhamos ficado, viu no que deu?

— Vi, mas vocês dois é outro assunto...

– Rum, não é nada.

— Tá, tá.

— Ao menos ficaram, aleluia, arrepiei.

— Idiota.

Ficamos conversando por mais um tempinho e vimos as horas passar.

Subimos cada uma para seu quarto. Senti o cheiro do Philippe em meu cropped, era muito bom, viciantes que nem seu beijo.

Peguei meu pijama, minha toalha, minha roupa e entrei no banheiro. Tomo um banho quente e demorado, precisava relaxar, e aquilo me fazia muito bem.

Desliguei o chuveiro, me sequei, vesti minha roupa, escovei os dentes, sai do banheiro, arrumei minha cama, me deitei, coloquei meu celular carregar, me virei de lado e peguei no sono.

Sempre foi ele - PhilnêOnde histórias criam vida. Descubra agora