I love you dangerously - Jenlisa

Child - capítulo 10

Jennie's POV

Lentamente fui abrindo os olhos. Não estava em meu quarto.
Me sentir na cama e cocei meus olhos, bocejando.
Rapidamente me lembrei da noite passada, Lalisa tinha dado umas boas risadas e isso era bom, bom não... era ótimo.
Desci sem fazer barulho, e vi Lisa no sofá.
Tinha-me levado para a sua cama e dormido ali?
Me agachei até estar ao seu nível, tirei uma mecha de cabelo que estava em seu rosto e sorri.
Era muito bom saber que estava a ajudando é que ela confiou em mim para desabafar.

Fiquei ali olhando-a dormi, até que ela acordou.
Com um sorriso enorme me desejou bom dia.

- Bom dia.- retribuí da mesma maneira.- Estava pensando em tomarmos o café juntas. O que acha?
- Você quer comer comigo?
- É ué... somos amigas agora né?
- Já não tem ranço de mim?
- Não mais...- falei olhando seus olhos.
- Muito bem, eu vou tomar um banho. Ou você quer ir primeiro?
- Eu prefiro ir na minha casa e trocar de roupa.
- Oh tem razão. Bom então quando estiver pronta eu vou lá ter.
- Combinado. Tchau.- peguei minhas coisas e me despedi de Lalisa, lhe dando um beijo no rosto.

Lalisa's POV

Fiquei surpreendida com Jennie querer tomar o café da manhã comigo, mas fiquei ainda mais quando ela deixou em beijo casto em meu rosto. Confesso essa sua ação repentina me deixou sem palavras.
Assim que ela saiu e ouvi a porta bater, saí de meu transe e subi para tomar um banho.

Já no banheiro, despi-me e logo a seguir entrei para tomar o meu duche.
Fiquei pensando em Jennie e em sua família, que com gestos tão simples conseguem-me pôr feliz e esquecer de tudo por alguns momentos.
É muito bom sentir que tenho alguém em quem confiar, depois de anos sem meus pais, mesmo tendo amigos e namorada, nada se compara a esta família humilde.

Ele tratam de mim como se fizesse parte da família, tratam-me como uma filha.
E Jennie não é má pessoa, é só levemente mimada, mas com um grandioso coração.

Assim que acabei meu banho, saí da banheira, me limpei, lavei meus dentes e passei meu creme.
Peguei um robe e fui para o quarto, abri a janela e lá estava ela, secando seu cabelo e dançando ao mesmo tempo.
Sorri e fui para o closet, escolhi uma roupa simples, umas calças jeans, um moletom, casaco e tênis.
Penteei e sequei meus cabelos e então fui para sua casa. 

Jennie's POV

Decidi usar um vestido simples com um casaco e tênis, e assim que estava pronta desci.

- Oi filha, Lalisa está na sala esperado você.- minha mãe disse.
- Oi, ok a gente já vai então. Até logo.- disse me despedindo com um beijo no rosto.

- Demorei?- sussurrei no ouvido dela.
- Não estou há muito tempo aqui, não se preocupe.
- Certo, vamos então?- lhe dei minha mão para que pegasse.
- Oh...- ficou a olhar meu gesto mas depois pôs sua mão na minha.- Vamos.- falou com um sorriso fofo em seus lábios. 

Narrador's POV

Jennie levou Lalisa em um café perto das redondezas. O local era bem confortável e agradável. 

- Lalisa...- Jennie chamou a atenção da maior, que estava comendo seu café.- Posso fazer uma pergunta?
- Claro, fala.
- Aquele homem, eu vi ele buscar você em sua casa.- o rosto de Lisa roborizou.- Quem é ele Lalisa?
- É... é apenas um amigo Jennie...- sorriu amarelo, por causa de seu nervosismo.
- Você disse que não tinha ninguém...
- Porque é um amigo, mas não um como você e seus pais entende? O conheci faz pouco tempo e estou trabalhando com ele.
- Ah entendi.- Jennie não acreditou muito no papo de Lalisa, porém não queria forçá-la a falar, então apenas aceitou a sua resposta e continuaram a comer.

(...)
- Onde a gente vai agora?- a morena perguntou assim que acabaram e pagaram o café da manhã.
- Não sei... não me lembro muito bem daqui...- a maior falou contorcendo seus lábios.
- Hmmm... a gente vai no parque.
- Parque?!
- Sim, brincar naquelas coisas de crianças.
- Sério Jennie? A gente é adulta...
- E então? Vem logo birrenta.- Jennie, então, puxou a maior pelo braço a levando para o carro.

Jennie's POV

Forcei Lalisa a vir comigo no parque.
Apesar de sermos adultas, não somos proibidas de brincar como crianças né? Até podemos ser mas foda-se. 
Peguei em sua mão e a levei até ao local destinado.

- Me empurra?- pedi assim que me sentei no baloiço.
- Isto é muito estranho Je...
- Me empurra Lalisa.- falei entre os dentes.
- Certo.- assim como pedi, ou mandei, ela me empurrou. 
- Mas gente, é esta a sua força?
- Ah cê quer mais forte? Tudo bem aqui vai então.- Lalisa me empurrava com toda a sua força e por momentos senti um bolo se formar e todo o que havia ingerido subir.
- Lalisa ok para já chega.- ela me parou e me olhou com um ar preocupado.
- Cê ta bem? Parece pálida.
- Estou bem, só uma má disposição.
- Melhor a gente ir emb...
- Você conta eu escondo.
- O quê?
- Conta até 100.- ouvi um suspiro de derrotada vindo de Lalisa.

Ela, então, fechou seus olhos e começou a contar.
Pouco tempo depois, já estava escondida, mas a conseguia ver tentando me encontrar.
Lalisa olhava para todos os lados e à medida que se movia vinha mais para a minha direção.
Quando a encontrei distraída, saí do esconderijo onde estava e corri, vindo Lalisa logo atrás de mim.

- Vem cá sua mimada.- Lalisa era muito rápida e não demorou para me alcançar.

Pegou em meu braço e me desequilibrei, camisa na grama e franzido Lalisa cair em cima de mim.
Começamos a rir, a rir muito, feito loucas.

- Obrigada.- ouvi ela dizer, assim que paramos de rir e controlamos as respirações.
- Não precisa agradecer.- falou olhando nos olhos delas.

Ficamos nos encarando por um tempo. Só agora reparei no quanto a cor dos seus olhos é linda. Uma mistura de verde e castanho.
Ela não era rude, pandas construiu um escudo para se sentir segura, mas por dentro ainda existia uma criança pura, que queria rir, brincar, viver cada segundo.

Toquei sua bochecha e consequente ela fechou seus olhos, logo depois uma lágrima sua cai em meu rosto.

- Porque está chorando Lili?- perguntei ainda acariciando sua pele macia.
- Eu sinto falta deles.- falou ainda sem abrir seus olhos, consegui sentir a dor em sua voz.
- Eu sei. É difícil perder os pais, mas não podemos fazer nada agora. Você me tem a mim e a meus pais, você faz parte de nossa família. Acredito que seus pais estão orgulhosos da filha que têm, de tudo que conquistou.- abriu lentamente seus olhos e os fixou nos meus. Estavam ligeiramente avermelhados, mas mesmo assim conseguia ver a beleza deles.

Nossos rostos forma se aproximando cada vez mais. Já conseguia sentir a sua respiração na minha e então...

- Oh desculpe, meu celular.- o seu celular tocou.

Nós levantamos e fingimos que nada aconteceu.
Já era a segunda vez que algo deste tipo aconteceu entre a gente. 

• FELIZ DIA DAS MULHERES
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