XIII

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Mensagens

Por Mary:

Passei a mão pelo meu cabelo bagunçado por conta do vento e voltei a agarrar no pescoço do Dylan, assim que eu quase caí. Eu odiava quando ele me pegava no colo e saia correndo pelo apartamento, me deixando enjoada.

— Dy, você vai me deixar cair! — Gritei quando, mais uma vez, deslizei de seus braços. — DYLAN! — Me remexi em seu braços, mas ele continuou correndo.

       Passamos a tarde toda na piscina do condomínio, curtindo o sol de 34 graus e com um casal de amigos do Dylan daqui. Eu já estava toda vermelha, mesmo passando protetor solar e tive que subir, o Dy tinha ficado por mais um tempo lá embaixo e eu aproveitei para dormir um pouco, porém o engraçadinho fez o favor de me acordar quando voltou para o apartamento e ainda por cima, estava todo molhado, me molhando também.

         — Se você... não me soltar agora, eu NUNCA mais transo com você! — Digo o mais alto possível e o Dylan parou na hora e me colocou no chão, com um sorriso no rosto. — Acho bom... — Passo a mão no cabelo mais uma vez, o ajeitando e respiro fundo.

        — Não pode brincar com essas coisas, Angel.— Ele diz agarrando a minha cintura e eu faço careta. — Não posso ficar sem sexo, sabe disso!

        — Hum... — Múrmuro o encarando. — Você está me molhando, Dylan.

        O empurro com as mãos, mas ele me aperta mais com seus braços fortes. Fecho os olhos quando o mesmo sacode a cabeça e caí pingos de água no meu rosto.

         — Sai! — Grito rindo e tento o empurrar mais uma vez.

         Dylan me solta e eu começo a rir, vendo as marcas dos meus dedos em sua pele. Balanço a cabeça e olho para a blusa dele que eu estava usando, completamente molhada. Saio de perto do Dy e caminho em direção ao banheiro. Passo pelo corredor tirando a blusa e assim que chego na porta do banheiro, a arremesso no cesto de roupa suja e fico contente em conseguir acertar. Decido em ficar só de calcinha e sutiã mesmo, já que estava um pouco calor. Quando chego na sala, Dy estava parado perto da mesa de jantar e de costas para mim, porém vi o me celular em sua mão, o que eu estranhei bastante.

— O que houve? — Me aproximo dele e tento espiar por cima dos seus ombros.

— Por que o namorado da Lindsay quer que você ligue para ele? — Ele se vira rapidamente, e se ombro bate em mim. Cambaleio para trás e franzo a testa. — O Adam, Mary. Ele disse que precisa falar urgente com você. — Mostrou a tela do celular para mim.

— Eu não te dei autorização para mexer no me celular! — Digo tomando o aparelho da mão dele e respiro fundo. — E isso não te interessa!

          — Claro que interessa! Eu sou o seu namorado, Mary, e você mal conhece esse cara. O que vocês aprontaram? — Dylan tentava ficar calmo, mas não estava adiantando muito.

          Eu nunca que iria contar para o Dylan o que o Adam tinha sido para mim um dia. Não queria envolver ele nisso e aliás, o Adam não fazia mais parte da minha vida, então não teria motivos para mim contar. Fora que se o Dy soubesse, ficaria com um pé atrás em relação ao Adam.

           — Nós não fizemos nada, eu juro! — O olho sem entender, o porquê daquilo tudo. — Ele me ajudou na boate quando eu estava bêbada e antes disso, conversamos um pouco sobre a vida. O Adam é um cara legal, quem sabe sua prima pare com ele. — Balanço a cabeça e puxo todo o ar que eu consigo. — E se você esqueceu, o Adam é o irmão da minha melhor amiga, ou seja, teremos um certo contato, Dy. — Reviro os olhos após dizer.

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