Nossas verdades

XXXVI

                          (Não revisado)
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Nosso prazer

Por Mary:

Meu corpo tremeu na mesmo proporção que o aparelho vibrava dentro de mim. Eu gemi baixo, dizendo coisas que eu mal entendia, já estava alucinando. Os dedos de Adam masturbavam os meus clítoris em movimentos circulatórios, enquanto mexi o vibrador dentro de mim. Eu mordi mais a amordaça e agarrei as correntes, sentindo o meu corpo se arrepiar inteiro e esquentar mais do que deveria. Eu nunca tinha tido um vibrador dentro de mim antes, nunca vi muitos benefícios em usá-lo para ter o meu próprio prazer, mas com um dentro de mim agora, eu poderia repensar em seu uso e comprar um para as minhas noites de tesão sem fim.

    Senti algo molhado em meu clitoris e constatei ser a língua de Adam. Ele abocanhou a minha pele sensível e sugou a minha pele, me causando uma onda de arrepios e me fazendo arquear as costas. Eu ameacei a fechar as pernas, mas o Adam não deixou, as abriu mais, me deixando totalmente vulnerável para ele. O Adam apertou os dedos na minha coxa e sugou com mais força o meu clítoris, e eu mordi mais a mordaça e fechei os olhos bem forte, sentindo o arrepio percorrer a minha espinha. Ele distribui beijos pela minha intimidade, me deixando sem forças alguma, seus beijos estenderam pela coxa interna e ele sugou a minha pele algumas vezes, deixando suas marcas ali.

      — Hum... — Grunhi quando o mesmo retirou o vibrador lentamente de dentro de mim e a minha intimidade ardeu de prazer.

      — Ah, Mary Angel... — Sua voz saiu em sussurro e eu respirei fundo. — Eu sempre quis ter essa visão... Você completamente aberta e imóvel, só para mim, só eu podendo te tocar e te foder. — Ele passou a mão pela minha boceta, a acariciando gentilmente e me causando arrepios. — Eu quero fazer tanta coisa com esse seu corpo, Mary, que você não teria noção... — O Adam riu no final da frase e eu respirei fundo. Sua voz estava calma e rouca, me deixando mais excitada. — E hoje eu vou foder você até não aguentar mais, você nunca vai me esquecer e me superar. Vou deixar bem claro para você que só eu sei te foder, que só eu causo esse efeito em você...

     Senti dois dedos deslizarem para dentro de mim e me contorci, sentindo as algemas apertarem os meus pulsos. Eu gritei, mas o som era abafado pelo couro. O Adam penetrou mais um dedo e eu tentei fechar as pernas, mas ele não deixou. A minha boceta pulsou de prazer e eu arqueei as costas, tentando encontrar um ponto de alívio, mas nada aconteceu, eu ardia em prazer e os dedos do Adam causavam isso. Ele voltou a sugar os meus lábios debaixo e brincar com o meu clitoris. A tensão se espalhava pelo meu corpo e eu me segurava para não gozar a qualquer momento, eu estava ficando sem forças e sem muita consciência já. O Adam começou um vai e vem rápido com os seus dedos e eu mordi mais a mordaça. Eu tentei gemer o seu nome, mas eu não conseguia por estar sendo impedida. Ele me chupava do jeito que eu gostava, ele conseguia ser carinhoso e bruto na medida certa e era assim que eu desejava.

      Eu queria muito segurar a cabeça do Adam e puxar seus fios de cabelo, empurrando mais a sua boca contra mim, mas no momento eu estava impossibilitada de fazer isso. Ele arrastou os dentes contra a minha pele e eu arqueei as costas, grunhindo alto. Com certeza eu estava com o rosto ver vermelho e soado, eu sentia o suor escorrendo pelo meu pescoço. O Adam deu um tapa forte na minha coxa e a minha pele ardeu de dor, eu tentei protestar com um grito, porém o mesmo foi abafado. Ele tirou os dedos de dentro de mim e eu sabia que ele tinha os levado até a boca e chupado, como sempre fazia, saboreando o meu gosto.

     — Senta na cama! — Ele ordenou me dando um tapa fraco na boceta.

    Respirei fundo e ergui o corpo com um pouco de dificuldade, por estar sem equilíbrio por conta das algemas. A escuridão ainda tomava o meus olhos e eu não podia fazer nada ou ao menos tirá-la. O Adam desceu a mordaça da minha boca e a mesma ficou pendurada no meu pescoço. Eu puxei todo o ar que eu conhecia pela boca e me senti aliviada sem o couro entre os meus lábios. Ele desceu a venda também, a deixando pendurada no meu pescoço. A claridade incomodou um pouco os meus olhos e eu pisquei algumas vezes, tentando ver o Adam com clareza. O Adam estava parado a minha frente, ele estava ajoelhado na minha frente, com um olhar de deboche e um sorriso malicioso nos lábios finos. Umedeci os lábios e encarei a imagem a minha frente. Ele estava nu na minha frente e o seu estava completamente ereto, me deixando ansiosa e mais excitada do que poderia ficar.