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Pequenos acidentesEu acordei assustada, o Dylan me cutucava e me chamava, eram umas cinco horas da manhã e eu tinha acabado de pegar no sono quando ele me chamou. Ele disse que a tia dele ligou desesperada para ele dizendo que a Lindsay tinha sido assaltada e levou um tiro de raspão no braço.
No começo, eu fiquei muito assustada, estava morrendo de sono e não estava conseguindo assimilar direito. O que a Lindsay estava fazendo a aquela hora na rua? Bom, só sei que o Dylan levou duas multas quando estávamos a caminho do hospital. O Dy e a Lindsay são apegados desde crianças e ele gosta muito dela, por ser quase uma irmã, e acabou ficando muito preocupado e estressado. Eu também, para ser sincera, mesmo não gostando muito da vaca da prima dele, ela não merecia isso.
Andamos igual loucos procurando os tios dele pelo hospital e quando achamos, a Senhora Jones estava chorando muito, e eu a abracei, tentando a reconfortar — mesmo ela não gostando de mim e me chamando de interesseira. Mesmo o Dylan tendo uma família enorme, tirando as crianças, apenas 6 pessoas gostavam de mim: os pais dele, Charlie — a irmã do meio — e o marido, o Senhor Jones e Adele, a avó dele.
— Ela vai ficar bem! — Digo passando a mão nas costas da Senhora Jones que respirou fundo.
— Obrigada, Mary... — Ela disse desfazendo o abraço e sorriu em meio as lágrimas.
Olhei para o Senhor Jones que estava conservando com o Dy e... o Adam, que parecia bem preocupado. Caminhei até eles e abracei o Senhor Jones, que sempre me tratava como fosse a filha dele.
— Como está o caso dela? — Perguntei tirando uma mecha de cabelo da frente do meu olho.
— O Doutor disse que não foi nada demais, apenas fez um pequeno corte no braço, porém ela desmaiou de susto e a pressão dela caiu um pouco. — Ele explicou.
Respirei fundo um pouco mais aliviada.
— Daqui a pouco vamos poder entrar para vê-la. — Adam disse sem me olhar.
Concordei com a cabeça e respirei fundo. Ficamos um bom tempo na recepção do segundo andar, e eu já estava quase dormindo sentada. Hospital era um dos locais mais frios e eu estava apenas de camiseta. O Dy não trouxe nenhum casaco e eu já estava congelando. Adam estava sentado do outro lado do corredor, de frente para mim. Estávamos nos encarando fazia tempo e eu já estava ficando desconfortável.
— Está com frio? — Dylan perguntou passando o braço em volta dos meus braços e eu apenas afirmei com a cabeça.
— Quer minha jaqueta, Mary? — O Adam perguntou tirando a jaqueta do corpo e eu neguei com a cabeça, mas mesmo assim, ele se levantou e estendeu a mão com a jaqueta.
— Obrigado... — Respondi meio desconfortável a pegando de sua mão.
Me afastei um pouco do Dylan e vesti a jaqueta com um pouco de dificuldade. O cheiro do Adam invadiu minhas narinas e eu entrei no paraíso com o seu perfume. A jaqueta ficou enorme em mim e as mangas ficaram gigantes, mas eu me senti quentinha. Olhei para o Dylan que estavam de cara fechada e encarava o Adam que o encarava de volta, a única diferença, era que o Adam era debochado demais e mantinha um sorriso irônico nos lábios.
— Dy... — Puxei o braço dele colocando em volta dos meus ombros. — Olha para mim! — cutuquei o peitoral dele e o mesmo me olhou, e eu apenas juntei nossos lábios, roubando um selinho dele.
Quando eu olhei para frente novamente, Adam não estava mais com o mesmo sorrisinho, agora nem me olhava mais. Respirei fundo aliviada.
— Família de Lindsay Jones? — O médico chamou nossa atenção e os pais da Lindsay levantaram. — Vou liberar a entrada de vocês, vocês podem entrar de três em três. — Ele encarou todos nós.
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Nossas verdades
Любовные романы❦❦❦❦⚀❦❦❦❦ Depois que Mary Angel descobriu todas as mentiras de Adam, seu coração se partiu em milhões de pedaços e todo o amor que ela sentia por ele, virou mágoa. Para seguir em frente, ela teve que construir uma vida nova, sem caras problem...